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domingo, 20 de dezembro de 2009

2009: ano o "Ó"

Esse ano foi o “Ó”!! Teoricamente, eu fiz tudo certinho, tudo poderia ter sido melhor... Mas não rolou!! Tenho medo que os próximos anos continuem assim: chatos, cansativos, sem paciência...
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Eu tava meio que de saco cheio daquele negócio de farra todo final de semana (que foi o meu ano de 2008) e toda a complicação que aquilo tudo acaba gerando: sem tempo pra conversar com amigos nos tempos livres, porque você está sem tempo livre; o cansaço e a ressaca (principalmente a ressaca moral); você nunca tem dinheiro pra um cinema porque tudo é consumido por ingressos, bebidas, comidas, roupas e tudo o que é preciso pra sair. Sem falar nas mesmas pessoas, na mesma superficialidade, na mesma futilidade...
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Resolvi que este ano de 2009 seria o ano de eu criar responsabilidade. Posso até considerar que fui bem nesse quesito! Trabalhei que nem um corno esse ano e tive que aprender a me organizar. Ta bom que eu estou anos luz de ser a senhora organização, mas os meus surtos se reduziram apenas aos finais de bimestre. Até porque: final de bimestre é final de bimestre!
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Acho que segui bem a cartilha e fiz tudo o que minha consciência queria que eu fizesse: saí menos, bebi menos, estudei (não quanto deveria), trabalhei mais, não me relacionei com nenhum otário, estou um pouco (um pouquinho só) mais magra que o ano passado. Só não consegui juntar dinheiro... Como é que pode: ganhei mais dinheiro esse ano, saí menos e continuo sem conseguir guardar nada??
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Enfim, segui a lista direitinho, e o ano termina como se não tivesse acontecido nada. Foi um ano normal. Não prosperei, não sofri: foi SÓ normal. Definitivamente, não quero que os próximos sejam assim. Não quero me acostumar com isso, não quero perder a coragem de ousar, mesmo que seja pra cair de cara no chão. Não quero mais um ano cansada e passiva, quero coragem!
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Sobretudo, nas minhas preces ao Alce*, quero me apaixonar. Alce, tu nunca me deixou na mão, vê se não erra em 2010! A idade bateu e eu to cansada de pagar a conta sozinha! Brincadeirinha (piada interna)! Cansei dos mesmos tipos... Quero conhecer uma pessoa bacana, legal, que ria das minhas besteiras, que goste dos meus amigos, que goste dos meus lugares; e passar por aquele processo todo que é tão bom: trocar mensagens, ir ao cinema, conversar horas, apresentar aos amigos. Estou sentido falta disso, cadê os homens interessantes dessa cidade??
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Então em 2010 o meu foco vai ser outro, vou tentar inovar. Sei lá: aprender um instrumento, uma língua, viajar pros congressos (enquanto ainda estou na idade de emoções fortes! hehe), conhecer novos lugares, ler mais. Partindo para emoções novas! Daqui a 1 ano estarei aqui pra dizer o que rolou!
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*O Alce é o meu guia espiritual (e de alguns babies), uma historinha que aconteceu no B.U. do Itapery em 2004 e que um dia eu conto... O fato é que sempre que passamos por uma situação de aperto é só recorrer a ele com a mão na cabeça (imitando os chifres de um alce) e virar para Meca que tudo se resolve. E ele é tão bom que a gente nunca sabe pra que lado está Meca, mas nem por isso deixa de dar certo!!

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Mais de mim

Vou escrever um pouco sobre mim. Vi no blog de um amigo meu um disparate (é o noooooovo!!) e resolvi respondê-lo aqui no meu e acrescentar algumas informaçõezinhas. O resultado é este aí...
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Nome?
Amanda Soares Melo
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Quantidade de velas no teu último aniversário?
25, demorei um tempo pra apagar todas. Adoro comemorar aniversário com todas as velas a que tenho direito. Já estou pensando na minha próxima comemoração
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Tatuagens?
Não. (ainda...)
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Piercings?
Tive um no nariz. Amava meu piercing, era lindo mesmo: uma lua em ouro branco. Uma vez tirei pra limpar e perdi, acho que o meu furo até deve ter fechado. Mas pretendo recolocar.
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Já ficou bêbado?
Esse mês ainda não. Mas o réveillon ta chegando!!
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Já chorou por alguém?
Muito! Tanto que hoje em dia não consigo mais chorar em situações tristes. Hoje choro apenas por felicidade ou emoção.
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Já esteve envolvido em algum acidente de carro?
Quando eu era criança um cara bateu na traseira do carro do meu pai quando ele estava indo deixar eu e meus irmãos no colégio. Minha irmã cortou um pouco a cabeça, mas, de resto, foram só danos materiais. Acabei perdendo a minha prova de informática.
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Já viveu situação de perigo?
Quando criança, quase morri afogada na praia, Xandinho quem me salvou, me lembro de tudo. Também fiz muita coisa em que eu poderia ter me dado muito mal. Às vezes fico pensando como o meu guia espiritual (Alce) é bom por nunca ter me acontecido nada.
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Música preferida?
Não tenho. Também não entendo como tem pessoas que respondem perguntas assim na lata. Esse negócio de achar ‘a melhor coisa’ deve ser muito bem pensado. Não consigo gostar de uma mesma música (ou livro, ou filme, ou ator, ou qualquer coisa) por muito tempo. Sou de épocas: teve uma em que eu estava fissurada por Marina Lima, hoje não consigo ouvir uma música inteira. O que faz eu gostar ou não de alguma coisa é a lembrança que isso me traz e eu estou sempre procurando novos autores, novas sensações, não pra escolher um (ou dois, ou três).
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Filme preferido?
Ler resposta: Música preferida
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Flores
Acho lindo, mas nunca ganhei. Bom, eu quase ganhei... Mas é outra história, quem sabe eu conto...
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Quem dos teus amigos vive mais longe?
Meus grandes amigos são próximos a mim, felizmente. Esse negócio de amigos e distância é muito relativo: embora eu more na mesma cidade que todos os meus amigos não os vejo tanto quanto gostaria. Tem alguns que conto nos dedos da mão quantas vezes os vejo por ano, mas nem por isso eles deixam de ser importantes e presentes na minha vida.
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Quantas vezes você deixa tocar o telefone antes de atender?
Só atendo telefone se eu achar que é algo importante, ou que vale a pena, ou se eu estiver de bom humor. Não gosto de telefone, acho inconveniente: você pode estar ocupado, cansado, ou simplesmente não que falar com ninguém. Orkut, e-mail, twitter, mensagem é o que há: não importuna a pessoa e você responde quando der vontade. Outra coisa, prefiro marcar alguma coisa e conversar pessoalmente do que ficar no telefone regulando a mixaria do bônus da OI. Normalmente meu telefone fica esquecido por aí tocando milhares de vezes. Agora tudo muda de figura se é pra falar com “aquela” pessoa, aí vale até ficar com o celular do lado e conversar horas pela conferência que você pediu pra sua amiga fazer.
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Pior sentimento do mundo?
Me poupe... Ninguém vive sem sentir ódio, sem mentir, sem ser falso como chefe FDP... Esse papo de ser bonzinho e auto-ajuda me cansa. Agora, acho que merece a morte quem sacaneia com quem não pode se defender.
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Melhor sentimento do mundo?
Admiro quem é nobre sem pretensões de ser o ‘bonzinho’ que leu no livro de auto-ajuda que tem que se amar ao próximo. Admiro mesmo quem ainda acredita no caráter, na justiça, no respeito sem querer nada em troca.
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O que uma pessoa não pode ter para ficar com você?
As minhas amigas dizem que eu vou acabar sozinha porque eu sou seletiva demais, mas na verdade eu não consigo imaginar nenhuma característica que me faça desistir de uma pessoa no ato. Preferencialmente eu procuro um cara que tenha o que dizer, mas eu passei mó tempão com um bocó...
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Qual o primeiro pensamento ao acordar?
Vou me atrasar de novo!
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Qual o último pensamento antes de dormir?
Por que não fui dormir cedo?
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Se pudesse ser outra pessoa, quem seria?
Como diria a Dayane: uma personagem do Manoel Carlos, multimilionária, gostosona e casada com um galã, que passa férias na Europa, finais de semana na casa de praia e caminha no Leblon.
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Qual livro vc está lendo?
‘Livro do desassossego’ do Fernando Pessoa. Minha nova mania é ler livro pela web.
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Uma saudade?
Da minha infância
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Uma característica?
Minha autoconfiança: às vezes é um problema sério.
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Decepções que tive em minha vida…
Já decepcionei e já fui decepcionada, como todas as pessoas... Com o tempo você compreende melhor as circunstâncias e as pessoas e passa entender melhor a dinâmica do mundo. Foda é querer ficar se fazendo de vítima porque aquela pessoa não era aquilo que você imaginava.
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Programas de TV que assistia quando criança?
Assisti a todos os saudosos desenhos da manchete e globo. Assistia MTV, mas só me lembro do Interligado, do Beavis and Buthead e do garoto enxaqueca. Mas eu amava Castelo Rátimbum, X-tudo, Anos incríveis e (o meu Best!!) Confissões de Adolescente.
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Programas de TV que assisto hoje?
O que estiver passando à noite.
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Formas diferentes que me chamam
Pergunta queima filme... Amandinha, Amandita, Mandinha, Mandocas, Amandation, Mika. Dayane e Elvira me chamam carinhosamente de piriguete, gatovéi, cutruvia, canelau...
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Comidas Favoritas
Qualquer comida bem feita. A da minha mãe.
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Eu nunca..
Já fiz muita coisa, mas me sinto uma freira quando brinco de eu nunca com uma amiga.
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Meu lugar é
Praia e Dragão do Mar pra relaxar e conversar. Espaço Grill pra dançar e cantar.
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Festa Inesquecível
Minha formatura foi, sem dúvidas, inesquecível. Teve uns risca-faca que eu até acho melhor esquecer. O réveillon de 2007/2008 na Cofeco.
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Presente Inesquecível
Um “abridor” que ganhei da Dayane e Elvira que trouxeram de João Pessoa pra mim. É quase um amuleto e também é parte integrante da turma.
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Lugar em que desejaria estar agora
Hummmm, deixa pra lá...
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Espero que este ano eu possa…
Hummmm, deixa pra lá...²
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Mais informações sobre mim do que estas, só pessoalmente.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Non Sense II

aqui no computador esperando a boa vontade do Raied aparecer pra ir pro Tributo ao Bon Jovi. Aí você para e pensa: o Bon Jovi morreu? Claro que não, mas aqui em Fortaleza a galera tem mania de fazer tributo pros caras que ainda estão vivos, talvez seja pra que eles morram logo. Um tempo atrás fizeram um tributo ao Genival Lacerda, com ele presente e ainda pediram para ele dar uma palhinha. Ele estava presente (e cantando) no tributo dele, mas pra que se prender a detalhes?
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Continuando. Tô aqui vendo o que está rolando na internet enquanto as pessoas resolvem aparecer. Aí surge a notícia do novo clipe da Stefhanycrossfox. Como eu tenho um leve grau de masoquismo, resolvi ver. Bom, acho que depois dessa, já pode ser tocada a sétima trombeta o apocalipse.
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Não aguentei assistir todo, mas tem uma parada querendo imitar o Michael Jackson. Depois de ver uma coisa dessas não tem como não achar que a galera faz essas coisas pra sacanear, é sério! Qualquer pessoa que assistir aquilo vai dizer que é putaria, ninguém faz um negócio daquele e acha legal não..
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É melhor a galera chegar logo aqui em casa porque depois de ver o clipe da Stefhanycrossfox na internet, ter aquela novela doida do Manoel Carlos na televisão e um assustador exemplar do Augusto Cury no meu quarto (é, ganhei no amigo secreto) deve me acontecer uma tragédia a qualquer momento.

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Qual é o limite da piada?

Às vezes me preocupo com o meu senso de humor porque temo ficar 100% insuportável, o que provavelmente deverá acontecer. Mas, por enquanto (e dependendo da ocasião e da companhia), o meu humor vai desde aquele bem pastelão ao extremamente irônico, e uma boa dose de humor negro (sem trocadilhos).

Mas eu comecei a me preocupar com essa questão de levar a coisa na piada depois que eu comecei a considerar insuportáveis as tiradas de uma pessoa do meu convívio. Decidi prezar pela boa convivência e exerço a minha maior habilidade que é dar um vai-à-merda mental e ligar o mute. Poderia escrever um livro sobre como fazer isso com perfeição; na boa, é indispensável, eu iria ficar rica.

Mas cara, assim, eu também faço piada sexista, regionalista, preconceituosa, discriminatória. E se eu parar pra pensar, também já ri muito de coisas assim contadas por outras pessoas. Então, o problema não é a piada em si, é a pessoa que conta. Se for contada por aquele cara chato, vai ser de mau gosto sempre.

Também tem o lado egoísta da brincadeira: só é engraçado quando a piada não é com você. Poucas pessoas conseguem levar na esportiva, eu não consigo.

Morri de rir com a ex Feiticeira chorando no programa do João Inácio Jr pra não passar imagem dela dançando de biquíni. Mermão, azar o dela: a mulher vai num programa que há pouco tempo atrás o ápice era quando a tigresa Ellen ia fazer uma performance de dança e dava uma abertura de 180° devidamente em close, ou que na propaganda de uma ótica botava uma menina de quatro com o óculos na bunda pendurado no fio dental!! Queria o que ela? O João foi até muito meigo.

E a comédia toda com esse pessoal que morreu: Herbert Richerds, Celso Pitta, Lombardi. Leila Lopes. Até a pessoa mais politicamente correta deve ter achado uma graça, fala a verdade!

Mas foi falar da minha “pátria amada” Brasil que eu fiquei meio revoltadinha. O homem bicentenário lá que falou que o Brasil tinha comprado a estadia das olimpíadas com strippers e drogas. E olha que eu nem sou patriota e muito menos me importo com as olimpíadas do Rio, muito pelo contrário.

Conclusão: piada engraçada é com os outros e contadas apenas por quem eu gosto.

Então é Natal...

Passei mais de uma década detestando o Natal por causa da ceia. Aqui em casa rola uma grande sacanagem comigo: tenho dois irmãos homens que não colaboram muito e uma irmã caçula que não faz nada: adivinha quem sobrou para ser a pessoa prendada da casa? Aqui em casa sempre rola de a família se escorar aqui em casa comer e ir embora quase todo domingo; até um tempo atrás eu não podia sair sábado à noite porque ia ter que ajudar na cozinha domingo de manhã, se saísse azar o meu, minha mãe ia me acordar às 7 do mesmo jeito. Agora a ceia de Natal era o cúmulo do exagero: tinha que passar o dia inteiro entre o fogão (para cozinhar), a pia (para lavar a louça suja que se multiplica assustadoramente) e a vassoura (para dar um trato na casa). E só sobrava pra mim.

Você acordar 7 horas da manhã do domingo todas as semanas enquanto a sua irmã (que poderia dar uma força) está dormindo traumatiza a pessoa. Por isso que hoje em dia eu não faço mais nada, e quando faço é muito a contragosto. Eu ODEIO cozinhar, salvo em algumas ocasiões especiais. Também ODEIO quando estou num lugar e alguém fala: “A Amanda cozinha bem, ela faz o almoço.” Se eu quiser fazer o almoço, eu me ofereço!

Só depois que deixei de ser “explorada”, as festas de fim de ano passaram a ser mais legais! É quase uma outra realidade...

Só que esse fim de ano eu não to animada não. Culpa desse ano ruim! Fiquei decepcionada com tanta coisa que to sem vontade de ir pras confraternizações de sair e encontrar as pessoas e tal. Vontade de ficar em casa assistindo TV. Nem pro ano novo eu to animada, sério mesmo, queria ir não..

Pra piorar a minha deprê, acabei de ler um livro (pela web) que fala de relatos reais da vida de uma menina de vinte anos. Cara, eu estudo Schopenhauer, tenho vinte e poucos anos e pego um livro daqueles: não dá pra ficar com muita perspectiva não.

Também não vejo nada de mais em ficar assim, não quero me animar não. A minha vibe desse ano é outra. Talvez ano que vem eu pense em mudar algumas coisas.

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Sangue Frio

Puta que pariu mermão, tô de saco cheio!

Sou contra ficar falando mal do seu trabalho, você tá lá porque quer, não é? Mas nesse caso abro uma exceção porque to muito indignada!

Não basta você ser uma boa profissional, cumprir os prazos, não faltar, não falar da vida de ninguém (e não se meter com a vida de ninguém). O importante é ser puxa-saco! Sabe aquele negócio de chegar 15 minutos antes, sair 15 minutos depois e ficar sempre mostrando serviço; aqui, acolá, dar um pitaco no trabalho do outro e dizer que se deve fazer assim e não assado... O tipo de coisa que eu NÃO faço e pretendo NUNCA fazer.

Pois bem, estou eu aqui tendo, provavelmente, que passar até a madrugada terminando provas que estavam acordadas de serem entregues na próxima semana.

Ok, baby, serão entregues! E não vai ser por isso que eu vou deixar de ir pro show da Vanessa da Mata amanhã no fim de tarde na Praça do Ferreira e tomar o meu chopp no Dudda’s Burger com as minhas amigas no melhor estilo canelau de ser.

Enquanto isso, sigo repetindo o meu mantra: falta só mais duas semanas, falta só mais duas semanas, falta só mais duas semanas, falta só mais duas semanas.....

domingo, 8 de novembro de 2009

Das coisas dos últimos dias

Breve pausa sobre os últimos dias.

Meus dias exaustivos de estudo passaram, mas as semanas exaustivas de trabalho vão seguir um mês e meio adentro ainda...

Esta quinta-feira (12/11) estarei no SESC do Centro (na 24 de maio ao lado da Universal e em frente ao Teatro José de Alencar) falando sobre medo em Schopenhauer. É a partir das 18h. Vai ser legal!

Aniversário da Dayane foi massa. No sábado ainda rolou uma reuniãozinha de alguns Babies com conversa animada (e, às vezes, constrangedora).

Réveillon esse ano é na Caponga! Segundo informações, a virada de ano lá é igual ao carnaval!! Já vimos fotos da casa e já reservamos o lugar ideal para a boate que vamos montar lá. Eita!

Chocada porque a menina da Uniban foi expulsa e os causadores do tumulto sofreram apenas uma suspensão. Cara, ta tudo errado!

Tem uma FDP (flor de pessoa) de uma professora que toda vida quer que eu entre na sala dela 10 minutos mais cedo e saia 10 minutos mais tarde. Essa semana, mandei um aluno ir chamar ela porque já estava no horário e ela mandou o menino me dizer que eu esperasse porque ainda faltava 2 minutos. Tem nada não, dor de barriga não dá só uma vez...

To triste porque to sem companhia pra ir ao show do Jorge Ben. Comecei a gostar dele quando assistia Confissões de Adolescente na Cultura e tinha muita música dele na trilha. Em 2002, a música ‘Fio Maravilha’ foi tema da Copa do Mundo e ele foi chamado pra fazer um monte de show pelo Ceará e eu fui ver um show dele (de graça) em Sobral. Lembro até hoje de eu animadona cantando e o pessoal detestando. Ainda conto essa história...

Hora de dormir. Que o Alce me providencie uma boa semana, eu mereço
!

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Um vestido curto... (2)

Nota da UNE sobre o caso:
“Nota da UNE sobre violência sexista na Uniban
Nós, mulheres estudantes brasileiras, vimos a público repudiar todas as forma de opressão e violência contra as mulheres. No dia 22 de outubro deste ano, uma aluna da Uniban (campus ABC – São Paulo), com a falsa justificativa de ter ido à aula de "vestido curto", é seguida, encurralada, xingada e agredida por seus "colegas estudantes".
A cena de horror é filmada, encaminhada à internet e vira notícia por todo o país. Não aceitaremos que casos de machismo como esse passem despercebidos ou que se tornem notícia despolitizada nos meios de comunicação. O fato em questão revela a opressão que as mulheres sofrem cotidianamente, ao serem consideradas mercadoria e tratadas como se estivessem sempre disponíveis para cantadas e para o sexo. Não toleramos comentários que digam que a estudante "deu motivo" para ser agredida. Nenhuma mulher deve ser vítima de violência, nem por conta da roupa que usa nem por qualquer outra condição. Nada justifica a violência contra a mulher.
Sendo assim, nós, mulheres estudantes brasileiras, organizadas na luta pelo fim do machismo, racismo e homofobia, denunciamos a violência sexista ocorrida contra a aluna da Uniban, nos solidarizamos com as mulheres vitimizadas por esses crimes e queremos punição a todos os agressores envolvidos nesse episódio e em outros tantos que acontecem e não repercutem na mídia.
Não vamos nos calar perante o machismo e a violência.
Somos Mulheres e não Mercadoria!
União Nacional dos Estudantes
Diretoria de Mulheres”

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Um vestido curto...

Tenho o hábito de todas as noites dar uma olhada nas notícias da internet, checar e-mail, orkut, twitter, etc... Na semana passada vi um notícia que me deixou atônita, mas que não tive como comentar até agora porque estava naquela correria de estudos e tal.

Pois bem, tinha chegado em casa vi a notícia “Aluna com roupa curta causa tumulto em Universidade e vídeo cai na web”. Resolvi ler a notícia e acessei o link do vídeo. Vi uma cena de terror com centenas de pessoas xingando e prestes a lincharem a menina que teve de ser escoltada pela polícia. Logo depois de ver isso, passou um comentário do Boris Casoy no jornal a respeito do assunto.

Venho de uma cidade provinciana e machista, estudei em uma Universidade estadual pública e, até onde eu vi e vivi de um meio acadêmico, é o ambiente mais democrático do mundo. Não consigo imaginar que não o seja assim em outras cidades.

Tudo bem que existe de fato uma certa adequação da roupa que você veste ao ambiente que você está. Mas, desde que o mundo é mundo, cada um se veste da forma que bem entende e pronto. Minha roupa de guerra pra aula sempre foi minissaia e blusa decotada. Não que eu quisesse chamar atenção de alguém, é simplesmente porque eu gostava de me vestir assim. Quando comecei a ter meu próprio dinheiro e comprar minhas próprias roupas elas passaram, em boa parte, a ser nesse estilo porque eram assim que eu achava legal.

Tem pessoas mais exageradas, lógico, mas não só uma: você sai por aí esbarrando com pessoas vestidas mais sensualmente o tempo todo. Não consigo entender por que esse moralismo todo, chega a ser ridículo. Já vi, e ja usei, vestidos mais curtos que aquele.

Eu fico pensando que tipo de gente faz aquilo que fizeram com a menina: xingar, tumultuar, querer agredir fisicamente, agredir moralmente. Acredito que são as mesmas pessoas que acham que devem agredir homossexuais; que dão apelidos pejorativos aos negros; que tratam mal o caixa do supermercado porque ‘está comprando’ e têm direito a ter razão em tudo; que matam índios; espancam mulheres.

A dignidade da pessoa humana faz parte de um dos primeiros artigos da Constituição, seja ela do jeito que for, vista ela o que quiser. Aquela animalidade daquelas pessoas (universitárias) refletem desanimadoramente o futuro de alguns jovens de hoje.

Pára o mundo que eu quero descer!

domingo, 1 de novembro de 2009

A 2ª Prova

Acabou! Foi um mês estudando pra caramba e, de quarta pra cá, num ritmo frenético. Quando ia dormir já estava desmaiando, estudar cansa, viu. Uma certeza ficou: dei o máximo que eu pude. Não sei se era suficiente, mas o trabalho e outros empecilhos não me levaram a fazer como eu gostaria. Enfim, já foi, seja o que o Alce quiser...

Não sei o que que rola comigo ultimamente, mas no sábado desabei de novo (pelo menos não foi no dia da prova). Tava estudando com a Dayane e fiquei mal, sei lá... Estranho isso, não é comum eu ficar assim nervosa. Me acalmei depois e, de noite, fomos comer a pizza da sorte.

Domingo de manhã ainda estudei um pouco. Depois fui com a Dayane pro Itapery (a prova da gente seria no mesmo lugar). Um mar de gente, engarrafamento quilométrico. Quanto à prova, achei tudo bem organizado, a Cespe é outra coisa.

Quando terminei a Evaniele me achou e fiquei conversando um tempo enquanto a Daya chegava, tínhamos combinado de tomar todas depois da prova.

Pois é, mas a bebedeira vai ficar pro próximo sábado (comemoração do aniversário da Daya no ensaio da Cachorra): depois da prova encontramos com o Luís e a Elvira e fomos levar ela no hospital porque estava com muita dor.Ficou tarde, tava todo mundo cansado e voltamos pra casa. É a idade!

Mudando de assunto... Amanhã é feriado e a Daya vai visitar uma casa lá na Caponga onde será a nossa possível estada no réveillon. Eu amo com todas as minhas forças a Cofeco e passaria todas as minhas viradas de ano lá até o final da minha vida: não há coisa melhor do que aquelas casas na beira do mar com aquela varanda panorâmica. O problema é que este ano o aluguel é o dobro do ano passado, aí lascou geral! Estamos em busca de alternativas legais e baratas. Uma coisa é certa: pra onde a gelara for, não vai faltar animação.

domingo, 25 de outubro de 2009

A 1ª Prova

Foi só mais uma prova em que, provavelmente, não devo ser aprovada (depois explico por que), mas foi uma sensação bem estranha e deu vontade de escrever... Não saí na noite de sábado e, ao contrário do que todos me disseram: sim, eu estudei boa parte da madrugada; tempo este que me valeu umas 2 questões. Acordei 9 horas e fui ler mais um pouco, até aí eu tava superbem.

Quando tava perto de sair de casa, começaram a me enviar mensagens de boa prova e ligações e foi começando a me bater um medo, sei lá, é tão difícil eu ficar assim que não sei nem o que era. Pra completar, a única coisa que me emociona fácil é a nobreza de algumas pessoas, o carinho; e recebi demonstrações tão calorosas que estava soluçando na parada do ônibus. Fui me acalmando aos poucos.

Demorei uns 30 minutos pra chegar num lugar em que não passo mais de 15 no trajeto, tenho a impressão de que Fortaleza inteira fez esse concurso. Ironicamente, fiz a prova no mesmo local em que fiz o curso. A prova tava fácil, mas assim é pior porque cada questão que você erra se fod... mais.

Quando terminei, tentei falar com as meninas pra sair pra qualquer lugar, mas não consegui. Pensei em ir ao cinema ou comer sushi que são coisas que, normalmente, eu faço sozinha, mas eu queria companhia naquela hora. Ainda cogitei andar uns pouco metros e ir na casa de uma certa pessoa, mas não fui: se passei o quase um mês de curso passando quase do lado da casa dele e não fui, não ia ser naquela hora que iria. Fui pra casa.

Tomei sorvete, assisti Faustão (que decadente), cochilei e acordei pra terminar umas atividades pra amanhã. Já to é vendo que vou passar a semana inteira com todo mundo me perguntando como foi a prova; que a questão tal tem que ser anulada porque sabe mais que o livro; que acertou não sei quantas questões; papo chato...

E próximo domingo tem mais uma!

sábado, 24 de outubro de 2009

Tô de saco cheio

Tô de saco cheio! Muito trabalho; muita correria; muita cobrança; muita coisa pra estudar; pouco tempo; estímulo quase zero; nenhuma paciência. Vontade de chutar o balde... Quero férias!

Também não aguento mais escrever sobre essa correria toda. Quero que o tempo passe logo pra eu voltar ao normal e não ser obrigada a recusar uma festa que tem Zeppelin Blues (cover do Led Zeppelin), Love Gun (cover do Kiss) e One (cover do u2).

Preciso encontrar o pessoal, conversar, beber um pouco. Tava voltando pra casa um dia desses e um tiozinho tava falando da “falta de vergonha na cara” (sic) de algumas mulheres que iam sozinhas com outras mulheres ao bar para beber. Deu uma vontade de virar e perguntar se ele sabe o quanto essas mulheres trabalham para pagar sua própria bebida. Na certa ele não deve lavar uma louça, uma roupa, ficar 1h cuidando do filho, e tem mais direito que as mulheres por que? Dessa vez não isabelei... Tenho ódio mortal de machista querendo dar lição de moral.

E ontem que estava disposta a relaxar um pouco batendo um papo com uma amiga, acabei deixando de ir, na última hora, pra poder chegar em casa logo e ir dormir. Tinha que trabalhar hoje pela manhã e não fui, muita coisa pra organizar e só tenho o fim de semana para isso.

Dia 1º será a minha última prova, isso se o boato de adiamento não for verdade, pretendo sair pra qualquer lugar pra tirar esse ebó. Também quero ir no dia 2 assistir Bastardo Inglórios porque eu sou a única pessoa que ainda não fui ver.. O ruim é que certamente iremos ao cemitério este dia, mas vou dar um jeito.

Agora vou tentar dar uma geral no meu quarto porque convidei uma amiga pra estudar aqui em casa e ela não precisa saber que eu me instalo dentro de um caos.

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Assoviando e chupando cana

Eu sou uma pessoa intrinsecamente ocupada e, normalmente, desorganizada. Até aí tudo bem, variando entre mais ou menos aperreada, vou levando... O problema é que atualmente eu estou super ultra mega (Ou qualquer outro prefixo que valha) ocupada. Trabalhando em 5 colégios às vésperas da semana cultural, fazendo um curso à noite e estudando em todas as brechas, o negócio anda complicado.
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No fim do dia eu não tenho mais ânimo para estudar e acabo acumulando trocentas coisas para ver no final de semana. Pra lascar com tudo; neste sábado tenho dia letivo num colégio, confraternização dos professores em outro e aniversário de superamiga à noite; domingo de manhã ainda tem aulão. O pessoal sempre comenta que eu não participo das confraternizações ou festinhas das escolas, na sexta passada só eu não fui pra um jantar dos professores, o problema é que sempre tem outra coisa pra eu fazer.
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O fato é que tenho que ir pro dia letivo; então, bye-bye confraternização. Se eu for, vai ser só pra almoçar e sair fora porque tenho que aproveitar 4h de estudo, no mínimo. De noite vou à bebemoração da Elvira e tomar, no máximo, 1 chopp (porque eu me conheço e não devo, nem posso, amanhecer morta no outro dia) e cair fora o mais cedo possível pra estudar um pouco pela noite e ir o mais disposta possível pra aula no outro dia.
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No outro sábado vai haver o aniversário superesperado da Andressa, que eu também não vou, infelizmente. Só espero que as pessoas entendam e não fiquem chateadas por minha ausência ou aparecimento relâmpago nas ocasiões. É um momento que vai passar, e quando passar eu vou comemorar muuuuuito. Só espero conseguir o meu objetivo.

sábado, 10 de outubro de 2009

Isabelando

Tem algumas semanas que estou frequentando um curso preparatório para o concurso de professor em que me inscrevi. De lá pra cá, muita bizarrice que eu julgava já ter me livrado há alguns anos, da época de colégio, voltaram com força total. Mor-ri com professor amigão que passa o tempo enrolando; com briguinha de ego pra saber que é o melhor professor; principalmente, eu en-far-tei com a campainha tocando pra os marmanjos entrarem na sala. Cara, ou eu sou a subversiva ou eles realmente costumam infantilizar as pessoas nesses cursos? Minha fase de colégio foi muito boa, mas não quero outra não, obrigada!
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A época da faculdade que era massa: o professor não tava nem aí pro outro e, quando tava, dizia era na cara; se ele ficasse enrolando a aula era só você sair da sala e, em até 1 quarteirão, tinha um bar pra você esperar até a próxima aula. Agora, me poupe: campainha? E ainda tinha professor reclamando que o outro liberou a turma antes do toque...
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Eu até ia contar as peripécias que andam rolando na sala, mas pra eu contar precisaria citar a matéria que assistia e acho melhor não. Só digo o seguinte: aprendo mais e melhor estudando sozinha. E, de uns dias pra cá, a paciência ta diminuindo. A minha vontade é de levar a Isabela para assistir uns 30 minutos de aula comigo.
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Quem conhece as histórias doidas sabe que a Isabela é o terror dos professores: ela fala o que todo mundo gostaria de falar, mas não tem coragem suficiente. Tanto é que numa conversa que eu estava tendo com a Daya acabei criando o verbo “isabelar”: que é o ato de fazer um barraco por seus direitos. Fui contar pra Daya de uma isabelada que eu dei na aula e no mesmo dia a Elvira ainda isabelou com o gerente de um posto.
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Enfim, de tanto isabelar, talvez eu até fique em recuperação no colégio...

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Pelo direito de encher a cara no fim de semana

Ainda não tinha parado para contar, mas depois de me enroscar toda com mais um fim de bimestre resolvi que queria ter a noção exata do meu drama: tenho, nada mais nada menos, que 30 turmas diferentes por semana, só que eu dou aula diretamente. Então não há nada mais natural que o meu stress durante a semana, Cada feriado do nosso bendito calendário é comemorado como um acontecimento e cada sexta feira é a gloria de poder usufruir 2 dias inteiros (bom, isso quando não tem sábado letivo.

É por isso que eu sou pró ao direito de encher a cara no fim de semana. Você passa a semana inteira na maior correria, leva um monte de trabalho pra casa, é obrigado a recusar bons convites porque está cansado, o mínimo que se pode fazer por si mesmo é se reunir com amigos e “tomar uma”.

Sabe quando eu acho ainda melhor? Quando tem risca-faca! Quando você sai pra beber por aí, tem que ter um mínimo de conduta, porque ninguém vai andar se passando publicamente em tempos de internet e popularização de câmeras digitais. Mas quando você ta na casa de amigos em que todos estão engajados na missão de encher a lata e desopilar daquela semana de cão que passou, aí vale até terminar a noite dançando a macarena e bodar no sofá da sala. Bom, quanto à isso de bodar no sofá da sala é meio perigoso, mas é melhor não comentar.

Depois de tanto eu rogar pro ‘Alce’, o fim de semana chegou até rapidinho. Amanhã já tenho um itinerário (sócio-cultural) a seguir e eu quero é ver se eu não paro uma horinha pra tomar nem que seja uma coleguinha jurubeba.

sábado, 26 de setembro de 2009

A Chata

Em discussão sobre o que é chato e o que é legal sempre sobressai aquela visão idealizada de coisas boas, felicidade, amigos companheiros, família unida. Tenho a impressão que as pessoas esquecem, ou pelo menos querem esquecer, o que é o mundo real e suas mazelas. Não é uma questão de ser rancoroso ou pessimista, mas a maioria entra numa fantasia e acaba acreditando nela. Quando uma pessoa se mostra de uma forma nua com decepções e medos, acaba sendo um pouco excluída.

Quem se mostra sempre feliz é, na verdade, um solitário. Uma pessoa que não pode contar com outra num momento difícil porque tem que aparentar estar acima de dificuldades. E no outro lado da moeda acontece algo semelhante: quem é amigo daquele cara “legal” não quer ter que exercer a função de amigo mesmo (aquele que conversa, segura a onda, ajuda).
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Com tantas pessoas que vieram e que foram na minha vida aprendi a levar muito a sério a palavra amizade. Meus amigos vão muito mais além do que essa fantasia que a gente veste para parecer uma pessoa melhor e ser aceita no meio dos outros. A gente se mostra como é, com todos os defeitos e falhas; nem sempre aceitando tudo do outro, mas convivendo com nossas diferenças e tentando viver da melhor forma o “apesar de...”.
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Com o passar dos anos aprendi a ser extremamente pragmática, não sei ainda se isso é bom ou ruim, mas com certeza me poupa de discussões que não vão me levar a nada. Detesto bater boca, na maioria das vezes ligo o mute e ignoro um comentário idiota e sem graça, tem certas pessoas com quem não vale a pena perder tempo tentando explicar alguma coisa. Mas por outro lado, tem pessoas que merecem ouvir. Antes eu achava a grosseria inconcebível, mas tem gente que pede pra ouvir algumas coisas.
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E a minha vida segue assim: sem esperar grandes coisas das pessoas e ignorando a maioria delas. Com isso recebi a alcunha de anti-social. Quer saber: sou mesmo! Não gosto nenhum pouco da sensação de estar entre pessoas com quem não tenho intimidade e, muito menos assunto. Não gosto de estar num bar e aparecer uma pessoa que senta logo na mesa sem perguntar se está interrompendo. Não gosto de celular, normalmente não atendo ligação de número desconhecido (no. privado então...) e não atendo se estiver fazendo qualquer coisa que eu julgue importante; adoro bater papo e ficar horas falando besteira, mas prefiro fazer isso ao vivo e, de preferência, bebendo alguma coisa alcoólica.
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Não gosto de conversar absolutamente nada logo cedo da manhã. Acordo em média 5:40 (variando entre meia hora mais cedo ou mais tarde, dependendo do dia da semana), e fico num período de meditação (ouvindo o clássicos do rock da Oi FM) até umas 7h que é a hora que eu chego nas escolas. A minha mãe tinha uma mania besta de ficar no meu quarto falando sobre um monte de coisas (que não me interessam) enquanto eu me arrumava pra sair. Felizmente, agora ela anda dormindo mais. Em um determinado dia da semana eu me encontro com uma professora no trajeto para a escola e eu faço o possível pra sair mais cedo porque não su-por-to mais ouvir as histórias das peripécias da filha adolescente dela.
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Ainda assim eu fico chocada com a facilidade que eu tenho pra atrair gente estranha. Pessoas em filas e em bares são os clássicos. É muita ironia pra uma pessoa só! Ai cara, isso rende tanta história ainda, é cada uma que me aparece (e me acontece)... Quem
sabe eu ainda conto...

domingo, 13 de setembro de 2009

Uma cerveja, um feijão, um café...

Tive um dia tão bom hoje que me deu vontade de escrever aqui. Foi um dia sem extravagância, sem farra, mas foi bom. Quando eu penso em me divertir penso numa farra, um lugar com vários amigos e bebida. Dessa vez foi diferente, um dia comum com coisas comuns, mas companhias preciosas que trazem a alegria só de estar junto com elas.
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Adiantei um monte de trabalho que eu tenho que fazer essa semana e, à tarde, me encontrei com Erika pra falar as novidades e os projetos da vida. Ah, e relembrando os velhos tempos de 1 cerveja, 1 feijão-verde e um bom papo. Logo depois encontrei com Dayane e Elvira no Café e mais conversa animada, novidades e projetos.
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Me sinto bem em poder ouvir as minhas amigas e torcer por elas. Adorei voltar a alguns hábitos que, pela correria do cotidiano, a gente sempre deixa pra depois. Como ir num bar e pedir a cerveja e o feijão-verde ou ir no Café e sempre experimentar um novo
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Agora pretendo aproveitar melhor meu final de semana para não retornar à jornada morta, minha semana já é cansativa demais. Tenho certeza que hoje vou dormir bem melhor e amanhã vou acordar mais disposta.

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Metrofor

Aceito perfeitamente que, para que haja alguma algum progresso, temos que descartar o que é inútil. Porém, isso tem de ter um mínimo de organização. A pu... que virou esse Metrofor não tem limites. Pra piorar, o pessoal deu uma enlouquecida básica ultimamente pra mostrar trabalho, já que Fortaleza será uma das subsedes da copa de 2014, e tão quebrando tudo.
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Logo que iniciaram as obras do Metrofor em 2000, foi comunicado que a minha rua seria afetada e os moradores que há 20 ou 30 anos que residiam por aqui teriam que se mudar e pronto. Passou anos e anos de briga na justiça e, em 2007, os meus vizinhos da frente começaram a "ceder" lugar a um viaduto. De alguma forma estávamos despreocupados porque a minha casa não seria afetada, ledo engano. Poeira demais, algumas rachaduras pela casa, barulho, foram só o aperitivo. Isso sem falar que, pela falta de vizinhos, a minha rua se tornou perigosa, esquisita, escura.
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Este ano, quando comecei a trabalhar em Pajuçara, comecei a ver melhor a falta de planejamento e a falta de preocupação com o dinheiro público. Na estação de lá, construíram uma rampa de concreto, de uns 30 a 40 metros, simplesmente para passar de um lado para o outro. Um pouquinho mais à frente, na estação de Alto Alegre construíram uns túneis umas escadarias e outro monte de coisa sem noção. O problema é que essas obras datam de 2002, além de não ter mais ninguém trabalhando por lá pra gente começar a entender o que está sendo feito, já está tudo sucateado. Dá pra imaginar uma coisa que nem terminou de ser feita e completamente desgastada e velha?
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Não para por aí! Em junho resolveram que o trem só funcionaria até a estação da Parangaba, o que foi outro balde de água fria pra quem mora em Maracanaú e tem que vir para o centro. Quem é daqui de Fortaleza não tem muita noção, mas é muita gente. Houve um projeto de ter um transporte que levasse o pessoal da estação da Parangaba ao centro num ônibus exclusivo, mas alguém disse que seria inviável porque pioraria o trânsito de Fortaleza. Mas não é inviável para um trabalhador desembolsar mais dinheiro e ter que pegar um ônibus superlotado. Não dá para entender.
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E tem mais! No último dia 21 uma equipe do Metrofor veio de casa em casa dizer que a estação aqui do lado seria demolida (a estação que utilizo para ir trabalhar) dentro de 3 dias. Tudo isso sem maiores esclarecimentos do por quê, quem decidiu isso, por quanto tempo e, principalmente, se construiriam outra estação. Além de mim, pegou desprevenida um monte de gente que não contava que teria de desembolsar 400% a mais em uma passagem em pleno fim de mês porque foi comunicado de uma hora para outra.
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Mermão eu fiquei muito revoltada. No primeiro dia que tive que voltar de ônibus eu tava mais antipática que o normal, brigando, reclamando e completamente irritada porque o motorista ficava fazendo hora conversando e procurando um cd pra tocar. Imaginei logo que ele ia colocar algo do tipo: "já estou com a fama de ser raparigueiro", e coloquei logo o meu mp3 no máximo. Depois comecei a ouvir uma música familiar, e não e que era 'Smoke on the water'. Pensei que naquele momento Deus (ou Alá, ou Alce) olhou pra mim, uma pobre professorinha que ainda acredita na educação. Quando acabou a música ele tirou o cd e colocou outro e eu pensei que tava bom demais pra ser verdade e ele ia colocar o Vítor e Léo (ou uma dessas duplas idiotas); e o cara colocou o acústico da Adriana Calcanhoto. Uma lágrima quase desceu pelo meu rosto.
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Esse dia foi salvo aos 45 do 2º tempo. Mas virão os outros...
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Ahh, e a estação aqui do lado de casa está sendo posta abaixo. Resolveram começar derrubando todas as árvores. Sacanagem, né?

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Barcanal

Semana passada foi uma das piores semanas deste ano! Muito stress em casa (minha mãe viajou), muito stress no trabalho, muito cansaço... Dia 19 foi aniversário do Luís e o pessoal saiu pra jantar fora e eu acabei nem indo de tão cansada que estava, fiquei de ir só pra festinha do sábado mesmo. E depois de passar a semana inteira levando fumo, resolvi extravasar no final de semana. Bem , acabei levando isso muito a sério e acho que cometi alguns exageros. Quer saber, foi ótimo! Tava precisando mesmo fazer o que eu tinha vontade sem me preocupar com nada nem com ninguém.
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Primeiro fui resolver algumas coisas de mulherzinha pela manhã. Dormi à tarde (ô coisa boa) pra me preparar para a noite. E à noite fui para o Barcanal. A Dayane escolheu este nome pra festa de aniversário do Luís porque a festa era baseada num bar: tinha sinuca e tudo mais. A festa foi óóótima!Sabe aquela festa que todo tempo você lembra de algum detalhe e cai na gargalhada? Pois é! Acho que a maioria da galera que tava lá se passou. De umas 10 partidas de sinuca que eu joguei com o Jorge, não teve uma que um dos dois ganhássemos sem ser porque acertamos a bola branca no buraco. Pra piorar, lá pelas tantas, rolou uma sessão nostalgia meio trash com "É o tchan". E eu que sou o 'orgulho-de-ser-sedentária' em pessoa , estava lá no meio tentando me lembrar das coreografias. E olhe que esse não foi o único mico da noite.
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Amei mesmo foi ter visto o Diego na festa. Mesmo com toda a dificuldade de locomoção ele ficou um tempinho com a gente. Quando eu feliz me emociono muito fácil (os brutos também amam) e quando eu o vi entrando deu uma alegria muito grande. Quem viu a cena que eu vi sabe o que eu estou falando. Bom saber que ele está acreditando na recuperação. Raramente derramo uma lágrima em brigas ou por raiva, mas quando eu estou feliz é quase inevitável. E eu estava muito feliz em vê-lo!
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Meu sábado terminou quase com o dia amanhecendo. Cheguei em casa completamente moída, a última vez que tinha me sentido assim, demorei uns 2 dias pra me recuperar. E nem me perguntem o que e estava fazendo... Dormi, acordei, bebi água, comi, dormi: aquele velho ritual do dia de ressaca. Depois fui assistir 'Harry Potter' (pela enésima vez) e 'Sex and the city-o filme' que eu ainda não tinha assistido. A série é ótima e o filme não fica atrás. Cara, não tem como não ver as meninas nas personagens...
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Depois disso, chegou a segunda-feira e acabou-se o que era doce!
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Pra terminar, não sei se tenho sorte ou azar demais, o fato é que algumas historinhas resolveram se repetir essa semana. Duas opções: aproveitar, ou... Não sei o que fazer!

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Eu ando tão down

Cansada, montes de coisas pra fazer, mau humor e, pra piorar, amanhã é o meu pior dia da semana (quinta-feira)...
É impressionante como a vida migra pra uma mesmice cada vez maior. Antes ainda tinha a faculdade à noite pra conversar com a galera, tomar uma cerveja. Agora é só trabalho e trabalho. E os finais de semana passando cada vez mais rápidos...
Tô meio deprê hoje.

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Bye Bye Férias

Esses primeiros dias de Agosto têm sido um pouco complicados pra mim. Eu até estava indo bem quanto à minha organização, mas depois dessas férias, está tudo revirado de ponta cabeça... Lá estou eu com milhões de coisas pra fazer, resolver, organizar, planejar, etc, etc... E tudo isso pra ontem! E a tradição do segundo semestre pauleira segue firme, já estou começando a querer me desesperar. Ótima era a minha cara no meu último domingo das férias, na beira da praia, mentalizando paz pra eu voltar à rotina de 4 escolas. Serviu de nada!
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Desde que minha internet deu pau fiquei com várias pautas de coisas pra escrever aqui, mas o tempo foi passado e já perdi o fio da meada. Algumas coisas boas, outras nem tanto... Vou escrever só o que é mais importante desses últimos 2 meses mesmo. Até porque se eu fosse comentar cada assunto esse post não iria mais terminar.
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Eu me imaginei aqui sentada destacando as peripécias (publicáveis) que teriam acontecido na terceira edição do Arraiá da nossa turma. Infelizmente as coisas não saíram como planejamos. Houve um acidente com um amigo queridíssimo que estava a caminho da festa. Fui ao local do acidente com a Dayane e o Paulo Neto, vi a cena e o que tenho a dizer é que destaco a nobreza dos desconhecidos que chamaram ambulância, ligaram pra gente e que tentaram ajudar de alguma forma; também destaco a entrega com que alguns de nossos amigos destinaram à situação e fizeram (e ainda fazem) todo o possível para ajudar. A recuperação é lenta, mas ele é forte e vai sair dessa. Toda essa situação me emociona, mas não quero fazer um post triste. Vamos adiante.
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Minha mãe passou uns 15 dias no Rio Branco com o Dri e a Alany. Voltou cheia de histórias e muambas da Bolívia (adorei meu perfume!). Precisa nem dizer que eu fiquei feito doida aqui em casa tendo que tomar conta de tudo...
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Depois do sufoco que eu passei sem a mãe em casa vieram as minhas mais que merecidas férias! E posso dizer que foi uma das em que eu mais aproveitei. Começando pelo show da Maria Rita no Cocó que eu dancei e pulei a noite inteira na chuva. Não imaginava que o show dela fosse tão bom: a voz, o samba, a sensualidade dela em palco, a iteração com o público. Cheguei em casa contando pro Xandi que foi um dos melhores shows que eu fui.
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Depois dessa fui pro Tributo ao Cazuza com a Daya e a Elvira no Acervo Imaginário. A banda não era essa coca-cola toda, mas rendeu boas risadas. Pelo menos nem se compara com a última vez que fui pro Dragão do Mar com a Elvira que ficou uma olhando pra cara da outra pra ver quem dizia primeiro que queria ir embora. Ô situação! Dessa vez tava mais animado e ficamos sentadas no bar pra não ter perigo de faltar bebida. velha mesmo!
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Passei uma semaninha de descanso no Paracuru com Daya, prima e irmã e o Luís. No sábado apareceu a Isabela e o Rafael e inventamos de ir pro luau da Pedra Rachada, que de luau não tinha nada: era um monte de ... garotão com som no carro até nas rodas tocando forró (???). Como a gente não estava por dentro dos hits do sucesso como: "gatinho cê gosta mais de Red Label ou Ice..."; acabamos voltando logo pra casa. Depois dessa fiquei conversando com a Daya até umas 4h sobre a juventude e o futuro da humanidade ao som de Led Zeppelin ( velha!²). Bom, também teve muita praia, pira-pizza, vinho e caipirinha.
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Numa versão altamente burguesa, fui com a Aline e a Dayane levar a Ana Luiza e o priminho da Daya ao cinema assistir A Era do Gelo 3. Depois do filme deixamos as crianças no play e fomos tomar um café... "Quem não a conhece não pode mais ver pra crer; quem jamais esquece não pode reconhecer"!
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Teve o aniversário-casamento da Erika e do Mano lá no Espaço Grill. Muito legal, com um monte de gente. Sem falar na cerimonia agnóstica celebrada por mim mesma. Adorei! Que eles sejam muito felizes!
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Pra fechar com chave de ouro fui com a Elvira, Dayane e família e Luís passar o último fim de semana das férias na Cofeco.Todo mundo já na expectativa de passar mais um reveillon por lá. Estamos vendo se esse ano dá pra ir pra uma das casas reformadas e já surgiu várias ideias para decoração temática, boate, luau, etc. Precisa nem dizer que eu dentro! Amo aquele visual; amo estar a 30 passos do mar; amo passar a tarde balançando na rede, jogando conversa fora e olhando as ondas; amo o pôr-do-sol da barra.
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Teve também alguns risca-faca em versão reduzida lá na casa do Luís com direito a todos os clipes do Michael Jackson (ninguém aguenta mais!). Foi bom demais!
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E agora estamos de volta à realidade... Quero férias
de novo!

terça-feira, 23 de junho de 2009

De Volta

Voltei a ser gente! A internet aqui em casa voltou ao normal; não sem antes desembolsar a grana do novo modem (e, dessa vez, não comprei usado!).
Descobri que esqueci a minha senha do twitter... Alguns e-mails importantes não lidos; coisas que só fiquei sabendo agora.
Sem falar no monte de coisa que aconteceu que eu não pude relatar aqui.
Mas isso vai ficar pra depois, primeiro tenho que matar o meu verme de olhar os blogs da vida e as notícias.

terça-feira, 26 de maio de 2009

Viver Ultrapassa

E mais um da série 'Escrito pra mim'...
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Renda-se;

Como eu me rendi.
Mergulhe no que você não conheçe;
Como eu mergulhei.
Pergunte, sem querer, a resposta;
Como estou perguntando.
Não se preocupe em entender,
Viver ultrapassa todo o entendimento.
C. Lispector.
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Esse trecho já conheço há anos, e é interessante remeter ao tempo e ao espaço em que me descobri nele. Lembrar da Clarice me faz lembrar do tempo em que eu começei a me encontrar na poesia. Antes eu destestava devido aos livro horríveis que fui obrigada a ler na escola.
Nessa mesma época que um amigo me falou que quando nos encontramos em uma poesia ou música, esta passa a ser nossa como se nós a tivéssemos criado. Desde então trago isso como verdade.
Logo depois fui me encontrando na Florbela, no Agusto dos Anjos, no Pessoa, na própria Clarice.
Outro dia eu posto mais poesias da série 'Escrito pra mim' e as lembranças que elas me trazem.

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Olha que foi num Risca-Faca que eu te conheci...

Um dos melhores programas para um sábado à noite é um bom e velho Risca-Faca na casa do Luís. A nossa turma é grande e unida e qualquer coisa vira motivo pra todo mundo se reunir. Pra facilitar, ainda tem a casa do Luis que tem, praticamente, uma estrutura própria para as nossas festas. Aí é só levar a bebida e o tira-gosto que vai ser tudo ótimo!

Quando entrei na faculdade e conheci a Dayane não fui com a cara dela de início, eu era amiga do pessoal boçal da sala. No semestre seguinte que eu comecei a me entrosar mais com a galera do fundão e freqüentar os bares dos arredores foi que a gente começou a se falar. A gente nem era muito amiga quando ela me convidou pra ir ao aniversário do namorado dela, o Luís. Mesmo sem conhecer ninguém, nem mesmo o próprio Luís, eu resolvi ir. E foi a primeira vez que eu fui no Buffet dos Baby’s. O legal é que eles eram uma turma que se conhecia há anos, desde o colégio, e a turma já era batizada como Baby’s. E comecei a fazer parte nesse aniversário e to nela até hoje. Os anos foram se passando e outras pessoas foram se agregando, hoje (em tese) somos: Dayane, Luís, Elvira, Tahim. Mary, Wagner, Michele, Rafael, Isabela,Labelle, Victor e eu. Tem ainda vários outros quase-baby’s que vez ou outra marcam presença nas nossas comemorações.

Sempre que pudemos, nos reunimos num fim de semana qualquer com a galera, sem motivo algum, cada um leva uma bebida, juntamos uma grana pra fazer uma comidinha (nossa turma tem ótimos cozinheiros), colocamos um som maneiro, começamos uma conversa animada e está aí mais um famoso Risca-Faca. Tem também um calendário de eventos todos os anos em que a gente se reúne: aniversários da turma, carnaval, semana santa, dia dos professores (a maioria da turma é professor), parada gay. E tem também os nossos eventos temáticos: Arraiá dos Baby’s; Pós-Natal e Réveillon.

A conversa é animada, rola de tudo. E por mais que a gente não queira, sempre terminamos falando de colégio, educação e afins; ou então em sexo. Bom, nos últimos encontros a pauta mais comentada tem sido o casamento da Daya e do Luís: Discussão sobre a cor dos vestidos das madrinhas, os casais, a decoração, lua-de-mel, despedida de solteiro, chá de lingerie, save the dates. Já está todo mundo virando expert em produção de casamentos.

Neste último sábado teve mais um Risca-Faca básico lá no Luís, como já diria a Daya “organizado pra ser desorganizado”! A turma se reuniu pra conhecer o prometido da Elvira que alguns não conheciam. Foi aquela farra: muita bebida, muita conversa, gente se passando, churrasco ficou pronto lá pra 11h, gente bodando em sofá perigoso (piada interna). E ainda teve uma votação pra marcarmos a data do nosso Arraiá, pense numa confusão. Em todos os finais de semana de junho tinha alguém com algum compromisso. Por fim, ficamos de escolher entre o dia 20 e 27; eu preferia o dia 27 porque no dia 20 eu vou ter que estar na Pajuçara, mas acabamos escolhendo o dia 20 mesmo e eu vou chegar um pouco depois. É que dia 28 é o dia da Parada Gay de Fortaleza, e no ano passado ninguém foi porque na véspera tinha sido o nosso Arraiá e tava todo mundo de ressaca. E por falar em ressaca, nem me pergunte como eu tava domingo...

Depois de marcar a data do Arraiá foi outra confusão para escolher a noiva. Foram pra votação a Michele e a Elvira, como elas estavam muito empatadas resolvemos fazer um casamento coletivo das duas. O padre continua sendo o Victor; o menor molestado continua sendo o Tahim; e a grávida do noivo continua sendo a Labelle. Até lá a comissão organizadora estará bolando altas idéias de decoração e cardápio típico. Não vejo a hora!

domingo, 17 de maio de 2009

Professora Amanda, versão 2009

Fiquei na sexta das 17h até 22:30h (com um intervalo das 19h às 20h) elaborando 12 provas para 2 colégios. Agora estou terminando de digitar tudo. Resumindo, posso dizer que minha semana tem sido cansativa. Chego em casa morta de sono.. Dia desses, depois que cheguei, fui me deitar um pouquinho na cama da mãe e me acordei 4h da manhã sem saber onde eu tava (ô perigo) e com o diabo da lente toda pregada no olho.

Por outro lado, está acontecendo uma coisa surpreendente: eu estou extremamente disciplinada. Resolvi otimizar a minha vida: tenho um sério problema de memória, então resolvi imitar a Elvira e fazer uns cartazes com as coisas que eu não posso esquecer. Bom, só não deu muito certo ainda porque todo dia eu me esqueço de colar o cartaz...(coisas de Amanda) Mas também desisti de ter planos de aulas lindos e enfeitados como todas as outras professoras, definitivamente eu não tenho talento pra isso e, falando bem a verdade, acho que é coisa de quem não tem o que fazer ficar trocando a cor da caneta e procurando adesivinho. Resolvi que todos os meus planos de aula estarão no meu computador e sempre que precisar, eu imprimo e coleciono em uma pasta. Também to fugindo de alguns vícios, como o de passar meses para preencher o diário amarelo, to fazendo logo todo final de aula pra não acumular. É o tipo da coisa que todo mundo devia fazer, mas todo mundo deixa passar um tempão pra preencher, só que no meu caso que tenho uns 15 diários, se eu acumular 1 dia já é muita coisa.

Com essas medidas simples consegui ser outra mulher. Todos os meus prazos estão adiantados e faço tudo o que eu preciso fazer com bastante tranquilidade. Noutros tempos eu estaria virando madrugadas pra conseguir terminar as coisas. E isso tem mudado até o meu humor, acho que eu to ficando até mais simpática!

E agora acabei de adotar Pajuçara como a minha segunda cidadania. É cada comédia que dá pra passar o dia todo achando graça com as outras doidas de lá. Love forever.

Mudando de assunto, só queria dizer que a minha ídala Diani Eveline acabou de galgar mais um passo rumo à independência: quitou o carro! Aêêê!!! E claro que vamos comemorar esse “mega-evento” (como já diria a Elvira) em mais um risca-faca

domingo, 10 de maio de 2009

É pra rir?

Já está ficando grave a buraqueira dentro da nossa cidade. Claro que a questão do excesso de chuvas ajudou a piorar, mas isso se alastra há anos. E como ficamos? Temos que nos acostumar a isso?

Ao lado de uma das escolas que trabalho tem um buraco imenso e todas as vezes que chove (mesmo que seja só um sereninho) a gente tem que atravessar a rua com a água quase no joelho. E isso há, pelo menos, 3 anos, quando comecei a trabalhar lá.

A avenida Carapinima, José Bastos, Aldeota ou periferia e também as rodovias e CE’s estão uma porcaria. Trafegar é extremamente cansativo e caro por causa da manutenção e ajustes a Erika retrata bem isso no blog dela (
www.erikabataglia.blogspot.com).

E, infelizmente não é um problema local, está generalizado por todo o país. O que me deixa indignada é tratar isso como piada. Fui dar uma olhada no Fantástico (tá bom, sei que isso é horrível, mas estava esperando passar o tempo pro Pânico começar) e vi mais uma das matérias cretinas do Tadeu Schimidt (é assim que se escreve?). O Fantástico virou um programinha de merda, mas esse cara consegue avacalhar ao fundo do poço com essas coisinhas cool (que só ele deve achar engraçado) naquelas porcarias de matérias de ‘bola cheia’ e aquele ‘interessantíssimo’ quadro de investigar os vídeos da internet.

Se alguém me contasse eu não acreditaria.. O quadro tem um personagem que é um boneco de pano, o ‘João Buracão’, que mostra os buracos pela cidade. As pessoas falam com o boneco e pedem ajuda pra ele, esperam ele no aeroporto e levam ele no banco da frente do carro (com o cinto de segurança). Sério, alguém acha isso engraçado? Eu me sinto uma retardada! Pra completar, no final o Tá-deu, naquele tom bem animadão dele, ainda lançou uma super enquete: ‘qual cidade tem o maior buraco do Brasil?”. Uhu galera, mande seu vídeo, é massa veio!!

Cara, isso é muita sacanagem! A televisão tem o poder de nos representar, o que é que custa tratar uma coisa séria como uma coisa séria? Tem gente que precisa trabalhar nessas ruas e estradas e arcam com prejuízos imensos, tem gente que morre em acidentes e isso não é piada.

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Das coisas que a gente escuta

Desde sábado que eu estou com vontade de fazer um post sobre músicas e o poder que elas têm de remeter à algum momento da nossa vida e trazendo a identificação. Isso fica bem claro pra mim em todas as vezes que eu escuto ‘One’ (U2) que é a minha música com a minha irmã. Tava sábado lá no Espaço Grill quando começou a tocar me deu uma saudade dela... Pra completar tocou ‘Livin’on a prayer’ (Bon Jovi) que é a música com o meu irmão (Dri), foi aí que a saudade aumentou!

Eis que estava eu aqui, fazendo uma das (milhares de) coisas que eu mais detesto que é preencher diário amarelo (o meu diário amarelo é azul e não entendi ainda o por quê até hoje), e coloquei o álbum ‘Estampado’ da Ana Carolina pra ouvir e vem aquela música que é tudo o que você tem de engasgado a ponto de você achar que a letra é de sua autoria.

Depois dessa vou dormir! Chega de emoções por hoje.
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O tempo vai passar você vai ver
Então por que já não saber de vez?
Você está tão longe de entender
O que eu falo bem diante de você
Você diz: - tudo bem, depois faz diferente
Diz que vai sumir e sempre volta atrás
Enquanto a sua imagem vai e vem
Aonde posso ir se você não está
O sol me reconforta e eu ando só
E sei que você anda por aí
Eu nunca mais te vi ao meu redor
Nem sei se me encontrei ou te perdi
Talvez eu siga sem você daqui pra frente
A vida tem caminhos muito desiguais
Disseram que você só fala em mim
Agora veja como a gente foi ficar
Não mandei você ir embora
Nem falei que podia me esquecer
Vou sorrir pra tristeza agora
Vou viver os meus dias sem você

Antigos e novos ares...

Algumas mudanças aconteceram na minha (até então) pacata vida nesse último mês de abril. Primeiramente contextualizando: ano passado a minha vida estava um caos porque trabalhava em 3 escolas, fazia monografia e ainda tinha a bendita comissão de formatura. Esse ano quis optar por um pouco mais de tranqüilidade e resolvi ficar em apenas 2 escolas. Ficava só de bobeira: só 1 tarde de aula na semana e não trabalhava na sexta... Uma bela tarde, minha ex-coordenadora me liga perguntando se tenho horários livres e me propondo uma volta. Fiquei de ir conversar com ela e ela me contou que não tinham se adaptado ao novo professor da minha matéria e me encheu de elogios. Acabei retornando pra lá.

Na semana seguinte, uma coordenadora de outra escola que trabalho veio falar comigo pra desenvolver um trabalho em uma outra filial que fica em Pajuçara (região metropolitana de Fortaleza). Fui lá pra ver como era e adorei! Foi uma luta, mas consegui encaixar horário para 4 escolas.

Diferente do ano passado, eu estou bem mais organizada, estou até cumprindo as coisas antes dos prazos (quem diria?!). Está sendo uma experiência ótima ir pra Pajuçara: as professoras de lá são uns amores, crianças ótimas e carinhosas. Mas o mais legal é que eu vou pra lá de trem! Ok, os trens são uma porcaria, a malha ferroviária é caótica e tem muita gente estranha; em compensação, sempre tem uma conversa descontraída com as meninas que vão de Fortaleza pra lá comigo ou então dá pra ler um livro. Isso sem falar na quantidade de homem lindo (por incrível que pareça)! Parece que está tendo um curso pra quem foi aprovado na Polícia Militar (ou Federal, sei lá...) lá para as bandas de Maracanaú e eles pegam o mesmo trem que eu. Só espero que esse curso dure uns 2 anos!

Como já diria a minha mãe: ‘o trem não espera ninguém’, então vou indo dormir porque o meu sai às 6 da manhã..

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Influenza A

É praticamente inevitável se falar em Gripe Suína, ou melhor, Influenza A. Internet, jornais e televisão não param de se veicular notícias, nem que seja para dizer que apareceu mais um suspeito. O que eu considero mais grave nessa história toda é a falta de bom senso que as pessoas têm ao receberem essas informações.

A doença tem os sintomas de uma gripe (febre, coriza, tosse) e tem um acelerado poder de debilitar o organismo atacando os pulmões e levando a óbito por insuficiência respiratória; ou atacando os músculos onde o principal afetado é o coração levando a uma parada cardíaca. Os primeiros casos surgiram no México e, devido ao fácil contágio (pelo ar, ou em contato com o doente), vem se alastrando pelo mundo.

Dia desses brinquei dizendo que eu que não queria ser correspondente no México, pois não sairia daqui onde estou saudável pra ir a um lugar onde o risco de contrair a doença é elevado. Na verdade esse que é o grande problema: o alto risco de contágio, a epidemia da doença. A OMS (Organização Mundial de Saúde) elevou o índice de risco dessa doença porque, se tratando de uma epidemia, leva a outros problemas. Como numa peça de dominó que cai numa fileira: superlotação dos hospitais, aumento do número de medicamentos, aumento do número de médicos, estudo das medidas de contenção. Isso acaba causando um desequilíbrio e leva ao caos.

Ninguém que está doente recebe uma sentença de morte. Entre aproximados 348 casos constatados no México, foram confirmados (até hoje) 15 mortes. Dias atrás foi noticiado que o organismo, ainda em desenvolvimento de uma criança de 5 anos, foi capaz de resistir ao vírus e curou-se. Há alguns anos também tivemos a mutação de um vírus Influenza de um animal (as aves) que causou uma epidemia: a Gripe Aviária. Se levarmos em consideração o número de mortes (algo em torno de 300) e que a maioria delas se deram na China (que é uma pocilga e com o sistema de saúde extremamente precário), eu vejo grandes chances de a Gripe Suína ser controlada com um índice muito menor de mortos.

Os aeroportos e portos do Brasil estão tomando algumas medidas de segurança monitorando quem apresentar algum sintoma durante a viagem, em aviões por exemplo. Há uma suspeita aqui em Fortaleza que está sendo acompanhada. Enfim, acredito que se está fazendo o que é possível, mais do que isso se leva ao temor, ao pânico. Num país grande como o nosso e relativamente perto geograficamente dos focos da doença torna-se bem provável que apareçam casos por aqui mesmo. Mas vamos ter bom senso, alguém já leu ‘Ensaio sobre a cegueira’ (José Saramago)?

Eu acho impressionante a proporção que isso tudo vem acontecendo por aqui na minha cidade. Sinceramente, acho que antes de se preocupar com o número de suspeitos existentes, inexistentes e prováveis existentes a gente tem que se preocupar com a calamidade que está a nossa cidade. É muita chuva! Rios que transbordam alagando casas; desabamento; pessoas ilhadas; superlotação nos hospitais. A quantidade de ruas alagadas em Fortaleza por conta da falta de educação de jogar lixo na rua e os entupir bueiros. Sem falar que, em matéria de epidemia, já estamos bem à frente: há quantos anos mesmo a gente convive com a Dengue?

O blog de um conhecido descreve exatamente a preocupação que nós realmente deveríamos ter (
www.mestredeobras.blogspot.com). Palavras dele:
“Há tensão nas pessoas, e isso satura o ar. Mais que o malcheiro do mofo dos objetos, de imóvel abandonado, de dejetos humanos. Há também medo. Não há energia, a luz provém de lamparinas, ou velas. A água das chuvas se mistura à sujeira em lama no chão. O confronto indesejado, e inevitável se dará em horas. E nem sabem exatamente quantas horas.
Então um criança magra, descalça pergunta:
‘Nós vamos morrer, é?’”

sábado, 25 de abril de 2009

Que país é esse?

Há um tempo atrás, ouvi falarem que para conhecer um país a gente teria que ver quem o governa. Não levei muito em conta essa afirmação, mas já estou começado a considerá-la.

Pra início de conversa não vou falar do Brasil, muito menos do Lula, cada um que fique com as suas conclusões, o cara já está queimado o bastante. Vamos falar primeiro de Hugo Chavez, o Silvio Santos da televisão venezuelana. Ele é muito safo: foi eleito democraticamente com toda aquela proposta de Revolução Bolivariana contra o imperialismo americano e quando assume faz de tudo pra manter a sua própria ditadurazinha particular baseada (ironicamente) nos instrumentos da democracia. E o cara ainda faz questão de ser (ainda mais) sacana com o povo mantendo semanalmente um programa de televisão que ele mesmo apresenta por 10h consecutivas ao vivo. Ainda bem que tem o Caribe ali do lado e o petróleo, senão imagina a desgraça que seria esse país...

O novo presidente da África do Sul é quase um Backstreet Boy: só quer ser garotão, (se acha) galãzão, tem 3 mulheres, uma acusaçãozinha ou outra de corrupção, mas nada que dê pra ser condenado e aí vai. Acho que vi na Folha que estão temendo que o Zuma seja o novo Chavez da África. Olha, só pelo naipe do cara, eu não duvido nada.

Ia falar ainda sobre o marido da modelo-cantora-apresentadora-atriz-primeiradama Carla Bruni que, por coincidência é presidente da França; da queridíssima Cristina Kirchner e seus taileurs; e do ilustríssimo Fidel, que ninguém sabe se ainda vai ou se já foi, que descobriu depois de 40 anos que o “dever primordial não é de me prender a cargos” e resolveu deixar tudo em família passando a bola pro Raul Castro. Enfim, vou pular estes para chegar ao ponto.

Passando para o motivo que me fez escrever isso, vamos finalmente ao mais novo presidente eleito do Paraguai, o ex-bispo Fernando Lugo. Atualmente ninguém mais se abala quando escuta que algum membro da Igreja Católica está envolvido com safadeza; inclusive, eu dificilmente dissocio a Igreja Católica de escândalo. O pior é que um sujeito desses vai fazer declaração pública e não treme nem a cara pra dizer que não tocará mais nesse assunto porque quer PRESERVAR A INTEGRIDADE DO FILHO que não tem culpa de nada. E a integridade do povo paraguaio com um cara desses na presidência? Esse cara só pode é ter o pinto de mel porque todo dia aparece uma mulher dizendo que teve um filho com ele. Se o ele já estava, literalmente, fudendo com os preceitos do catolicismo, bem que ele podia ter usado camisinha, um pecado a mais ou a menos não ia fazer diferença..

Enfim, criou-se uma polêmica aqui em casa porque eu postei no meu twitter uma frase que meu irmão disse numa conversa e ele me acusou de plágio. Falei pra ele que a frase ia ser minha mesmo porque ainda que ele não a dissesse, eu pensaria exatamente igual. Quero nem saber!

Ele era bispo ou papa?

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Palavras

Sempre gostei muito de escrever, acho que consigo me expressar melhor escrevendo do que falando. Inspirada nuns blogs bacanas de amigos, do meu irmão e de conhecidos, resolvi criar o ‘Sede de Infinito!!’. A minha idéia inicial era a de comentar o que acontecia no mundo e dar minha opinião. Também queria escrever, em uma proporção menor, os posts pessoais. Acabou acontecendo exatamente o contrário!

Me agrada essa questão de escrever coisas sobre o que me acontece hoje e poder repensar sobre aquilo que eu escrevi mais na frente. É o que acontece: embora meu blog seja recente gosto de lembrar as confusões do ano passado e até sinto saudade. E toda essa agitação da minha vida que eu relato acaba me dando a opção de escrever de forma informal e coloquial que eu adoro. Não é que eu não saiba escrever de maneira formal e culta (minhas provas não me deixam mentir), mas a minha maneira de ser combina mais com uma forma despojada de escrever. Não sou, nem nunca fui boca-suja, mas não vejo nada de mais em botar um “porra!” no meio de uma frase, não gosto de frescurinhas. E tudo o que tem aqui é muito a minha cara: feliz ou chateada, agitada ou mais calma gosto de vir até aqui pra escrever qualquer coisa; alguma delas nem posto, fica guardado só pra mim.

Mas essa questão de escrever também sobre o que acontece no mundo ainda esta presente em mim e resolvi aderir ao Twitter! Eu ando bem longe de ser uma pessoa informatizada, sou muito braba em muitos quesitos, então fui perguntar pro meu irmão como se fazia um twitter e como funcionava. Acabei criando uma conta (meu perfil é: amandasoaresm) e achei bem bacana, mas ainda não é o que eu procuro. A gente pode seguir qualquer perfil e qualquer pessoa pode seguir o seu; sua página inicial terá todas as atualizações de quem você adicionou. Você recebe na hora notícias do que a pessoa está fazendo ou do que está acontecendo; pra quem tem celular com acesso à internet pode receber os updates a qualquer momento. Foi relatado que uma das primeiras notícias sobre o terremoto em L’Aquilla foi divulgado via Twitter. Meu irmão, por exemplo, acompanha o ‘The New York Times’, ‘Financial Times’,’BBC’, ‘The Economist’ e recebe algumas notícias primeiro que a ‘Folha de São Paulo’.

Evidentemente, tem vários fakes no Twitter. Tem um que ficou super famoso que é o fake do Vitor Fasano, o cara escreve coisas tipo: “vou pedir um bloody mary no delivery do Rufinus. Ouvi dizer que hoje este fabuloso drinque faz 75 anos. 25 a mais que eu.”. É só besteira, mas o pessoal adora, vou nem mentir que eu também adicionei! O grande problema do Twitter é que só se pode escrever 140 caracteres. É foda! Ainda mais porque eu continuo me recusando a escrever coisas do tipo: xau, hj, Tb, td, vc, pq, bjks...

Não me acostumei com esse negócio de escrever coisas sucintas. Passei um 20 minutos pensando em como escrever em 140 caracteres que eu não tinha ido ao show do Monobloco comemorando o aniversário de Fortaleza e que eu tava triste por não ter ido. Pode até parecer fácil, mas não é! Se tem uma coisa que eu aprendi na Filosofia foi nunca ser clara e enrolar horas pra falar algo!

sábado, 11 de abril de 2009

Teatro Infantil

Uma das tarefas mais difíceis é educar uma criança. Muitas vezes a correria da vida profissional acaba negligenciando e justificando que essa educação fique em segundo plano. Acaba que os professores são os maiores responsáveis por essa árdua missão de incutir valores. Como fazer isso se quando você acaba de dizer uma coisa, a televisão (ou a sociedade) mostra exatamente o contrário? Como pregar a justiça se o que se vê é que se tem de levar vantagem sempre que puder?

O que se vê por aí é desconsolador! Ainda mais quando vemos o que está sendo destinado a essas crianças: muita internet sem o cuidado de saber o conteúdo que elas estão acessando; muito “Playstation” com uma infinidade de jogos de luta. Ninguém (a não ser na escola) ensina aquelas músicas de ciranda, preferem ensinar a dançar o creu porque é legal ver as crianças dançando. (Legal pra quem?) Dificilmente se incentiva a leitura infantil: Monteiro Lobato, Ziraldo, Júlio Verne, quadrinhos. Não conheço hoje nenhuma criança que tenha lido “O Pequeno Príncipe” (Le petit Prince) ou “Meu pé de laranja lima” que eu devo ter lido com 10 e 11 anos e que, mesmo com décadas que foram escrito são muito atuais.

Uma opção que eu acho muito válida e que eu sou apaixonada são as peças infantis. Durante a minha infância eu assisti à algumas na escola e em gincanas encenávamos algumas adaptações de contos infantis. Até hoje eu me lembro de uma fábula do Monteiro Lobato que a gente encenou: O Gato de botas. Bem, aqui em Fortaleza tem um grupo teatral infantil que eu acho perfeito: o Grupo Vemart. Tive o prazer de conhecer o trabalho deles em 2007, pois uma das escolas que eu trabalho é parceira do projeto “A escola vai ao teatro”. O trabalho deles é muito bom: eles fazem adaptações de grandes obras infantis para o estilo de musical. O primeiro que assisti foi “Chapeuzinho Amarelo” (adaptado de Chico Buarque) e depois “Flicts” (adaptação de Ziraldo), foram espetáculos dos mais lúdicos que já vi, é lindo! Todas as vezes eu faço questão de parabenizar os atores. Este ano eles estão encenando “As aventuras de Dom Chicote Mula Manca & Zé Chupança”, uma adaptação de Dom Quixote do Miguel de Cervantes.

Tenho uma sobrinha de 2 anos que eu tenho certeza que iria adorar ir ver, embora ela compreendesse pouca coisa, o universo lúdico e as músicas ficaram registrados, tenho certeza. Só que ela mora com avós paternos dela que sempre têm uma justificativa para que ela não saia de casa, mesmo que seja para ela ir até minha casa (onde a mãe dela mora). Sempre digo que um pouco de boa vontade não faz mal a ninguém e, nesse caso, eu faço um trabalho mental para usar toda a minha diplomacia e deixar passar 99% das coisas que eu escuto. Mas se tratando da avó da minha sobrinha ainda é pouco!

Pois bem, a escola que eu trabalho vai para o teatro na terça-feira e comentei que eu poderia levar a Lulu e que ia ser super legal e seguro (até porque eu estaria lá). Ela falou que eu não poderia levá-la porque ela estaria junto com muitas crianças e ficaria doente... Como disse o meu irmão no comentário do último post: “invejo a burrice porque, esta sim, ao contrário da inteligência, não tem limites!

Sem mais...

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Nonsense

Será que todo mundo sente que não há mais nada que faça sentido ultimamente? Me faço de durona e digo que nada mais me surpreende, mas de uns tempos pra cá eu venho me chocando tanto.. O episódio de pedofilia que a vítima foi excomungada porque abortou o fruto da agressão me deixou indignada. Porém, tem também uma série de outras coisas corriqueiras que, na boa, dá uma vergonha alheia danada. Às vezes você é obrigado a ver cada uma que a única reação que dá pra esboçar é uma grandiosa cara de bunda e um “Como assim?”.
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Dia desses a Day tava me contando que numa aula da Isabela (que cursa Direito) o professor propôs uma série de seminários para grupos de alunos; no Grupo em que ela ficou uma menina decidiu qual seria o tema e ainda queria fazer uma encenação. Eles escolheram MARXISMO e a tal menina falou: “- É só botar um casal brigando e a mulher vai à delegacia depois.” A Bela pensou e perguntou o que uma coisa tinha a ver com a outra e a menina falou: “-Mulher tu não sabe o que é MACHISMO, não?”. Quando a Dayane me contou isso não acreditei, precisou a Bela me confirmar a história depois.

Eu tenho uns alunos figuraça e, normalmente, eles me mostram uns vídeos e umas músicas pra eu dar risada. Um dia, uma menina estava me mostrando uns toques de celular engraçados e tinha uma música que era: “Que vida boa, que vida boa, sapo caiu na lagoa, que vida boa...” Foi o que eu mais dei risada, até o momento que ela me disse que a música era o sucesso da atualidade (do forró) e ela tinha colocado como toque porque gostava mesmo da música... Tem também uma música bizarra que todo mundo canta e dizem que foi o hit do carnaval de não sei aonde e todo mundo fica pasmo porque eu, felizmente, nunca tive o desprazer de ouvir, só sei de ouvir os outros cantando: “ô menininha cadê seu pai? Não sabo, não sabo.” Ainda bem que inventaram o mp3 porque agora posso armazenar centenas de músicas que eu gosto e não precisar ouvir isso.

Agora televisão bate todos os recordes! Tinha um programa (que o Silvio Santos teve o bom senso de tirar do ar) que passava nos fins de tarde que era um horror, mas eu dava muita risada. Tinha uns 10 apresentadores e eles davam uma de âncoras com umas opiniões malucas. Uma vez tava passando uma reportagem que falava sobre discussões e a necessidade do diálogo; a apresentadora fez um comentariozinho clichê e perguntou para o colega o que ele achava, ele respondeu: “-É sempre bom conversar, mas eu tenho o pavio curto mesmo!”. Juro! Fiquei passada!

E aquela novelinha das 9 é o cúmulo do eu-quero-abordar-todos-os-temas-do-mundo! Tem o núcleo dos indianos que passam o tempo todo fazendo macumba pro papai Smurff ou pro cara de elefante; ou contando dinheiro e olhando as jóias; ou dançando. Tem o núcleo dos esquizofrênicos em todos os seus graus: o bocó, o doido de pedra, a psicopata e o doutor surtado.Tem o núcleo do bairro que só anda no mesmo bar e só vai pra mesma gafieira e tem a vagaba-santinha (que não poderia faltar). Tem playboy; tem pitboy.Tem um colégio que mais parece um presídio com tanto marginal. Agora, há duas coisas que me tiram o sono, não consigo conceber! Tem uma rockeira muito louca que mora com os pais (na mordomia, claro) e que viaja ao som da Pitty. Que droga de rockeira é essa que ouve Pitty? E eu também não entendo por que diabos o Bahuan quer se vingar do outro lá se foi ele que desistiu de fugir com a Jade, ops, a Maya... Sem falar que ele deu o grau na mulher do outro primeiro e o coitado ainda vai criar o filho pensando que e dele. Sério, desisto da Gloria Perez!

Também enchi das besteiras que o Lula fala. Eu até achava engraçado, mas já deu, né?! Ainda bem que segundo o meu informante Xandi, (que acompanha os principais jornais internacionais todos os dias) o pessoal tá cagando pro que ele diz... Lula, na boa, se você tiver a oportunidade de ficar calado, fica cara! Pode ser a chance da sua vida! Eu me tremo toda com o Lula lá no G20 passeando com o Sarkozy, deve sair cada pérola...

Pra terminar fica aí um vídeo de um clipe que eu recebi por e-mail e que, inocentemente, pensei que era zoação de alguém que inventou uma música na putaria e arranjou uma doidinha qualquer pra encenar. O pior é que ela faz o maior sucesso do mundo no Piauí, onde é considerada a Beyoncè brasileira... Me poupe!
P.S.: Bom pessoal, não consegui postar o vídeo porque minha internet anda com problemas existenciais... Mas é só procurar no Youtube: Stefhany Crossfox.
P.S.2: Se não quiser, não precisa procurar, não vale tanto à pena assim...