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domingo, 20 de abril de 2008

When I can, I will


Meu momento de hoje é uma nostalgia do ontem... A união com os meus irmãos me faz lembrar de muita coisa boa do meu passado. Uma época em que existia muitos problemas (como sempre existe), mas que eles não chegavam a afetar a inocência da minha infância e adolescência. Lembro das coisas que eu gostava nessa fase da minha vida e que eu acabei redescobrindo nos últimos meses e como essas coisas ainda mexem comigo. Um exemplo disso é a música. Da última vez que o Adriano esteve aqui, ele baixou um CD dos Smashing Pumpkins que eu escuto, praticamente, todos os dias. No período de 11 a 15 anos eu escutava demais, embora eu não entedesse o que a letra queria dizer a música sempre mexeu muito comigo. Hoje quando eu escuto eu sinto a mesma transcedência de antes e com a alegria a mais de lembrar que eu já sentia isso em tempos atrás. Não sei explicar, mas essa é uma das músicas que me toca mais. Escute, acompanhe a letra e sinta cada batida... é como se eu voltasse aos meus 13 anos, uma das épocas de maior explosão de sentimentos.
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Mayonaise

Smashing Pumpkins

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Fool enough to almost be it
Cool enough to not quite see it
Doomed
Pick your pockets full of sorrow
And run away with me tomorrow
June
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We'll try and ease the pain
But somehow we'll feel the same
Well, no one knows
Where our secrets go
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I send a heart to all my dearies
When your life is so, so dreary
Dream
I'm rumored to the straight and narrow
While the harlots of my perils
Scream
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And I fail
But when I can, I will
Try to understand
That when I can, I will
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Mother weep the years I'm missing
All our time can't be given
Back
Shut my mouth and strike the demons
That cursed you and your reasons
Out of hand and out of season
Out of love and out of feeling
So bad
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When I can, I will
Words defy the plan
When I can, I will
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Fool enough to almost be it
And cool enough to not quite see it
And old enough to always feel this
Always old, I'll always feel this
.
No more promise no more sorrow
No longer will I follow
Can anybody hear me
I just want to be me
When I can, I will
Try to understand
That when I can, I will


terça-feira, 1 de abril de 2008

Alguém pode me explicar?

O que você me pede eu não posso fazer
Assim você me perde, eu perco você
Como um barco perde o rumo
Como uma árvore no outono perde a cor

O que você não pode, eu não vou te pedir
O que você não quer, eu não quero insistir
Diga a verdade, doa a quem doer
Doe sangue e me dê seu telefone

Todos os dias eu venho ao mesmo lugar
Às vezes fica longe, imposível de encontrar
Mas, quando o neon é bom
Toda noite é noite de luar

No táxi que me trouxe até aqui Julio Iglesias me dava razão,
No clip Paul Simon tava de preto, mas na verdade não era não
Na verdade nada é uma palavra esperando tradução

Toda vez que falta luz
Toda vez que algo nos falta
O invisível nos salta aos olhos
Um salto no escuro da piscina

O fogo ilumina muito por muito pouco tempo (muito pouco tempo)
Em muito pouco tempo (hei) o fogo apaga tudo
Tudo um dia vira luz
Toda vez que falta luz
O invisível nos salta aos olhos

Ontem à noite eu conheci uma guria
Já era tarde, era quase dia
Era o princípio num precipício
Era o meu corpo que caía

Ontem à noite, a noite tava fria
Tudo queimava, nada aquecia
Ela apareceu, parecia tão sozinha
Parecia que era minha aquela solidão

Ontem à noite eu conheci uma guria que eu já conhecia
de outros carnavais com outras fantasias
Ela apareceu, parecia tão sozinha
Parecia que era minha aquela solidão

No início era um precipício um corpo que caía
Depois virou um vício (Foi tão difícil) acordar no outro dia
Ela apareceu, parecia tão sozinha
Parecia que era minha aquela solidão



Será que alguém poderia me explicar o que significa essa música? Ou melhor, eu até sei o que significa... Só queria entender o que uma pessoa espera quando se oferece uma música como essa. Eu até já consegui compreender (um pouco) Kant; mas assimilar o por quê que algumas pessoas insistem em ficar mexendo na merda é complicado. Acho que nem o Schopenhauer explica!

Chupa essa manga Dayane!! Vê se me dá uma luz!

Ô Alce Arafat, vê se me entende agora: nem senso-comum, nem surtado!!!