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domingo, 29 de agosto de 2010

Um desejo

Uma das coisas que eu mais desejo em 5 letras:
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SUMIR

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Doente, cansada, mau humorada..

Estava deixando passar o tempo e escrever uma coisa bem inspirada sobre como foi a viagem a Jericoacoara. Cheguei a duas conclusões! Número 1:não vou ter tempo.. Número 2: não estou com inspiração..

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Muita coisa dos colégios para organizar (tudo pra ontem); um projeto para escrever; milhares de coisas pra estudar. Não consigo organizar minha rotina e, quando chega o fim de semana, me recuso a fazer qualquer coisa referente a obrigações, resultado: chega segunda feira e fico mais atolada que nunca.

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Essa semana eu entrei em colapso, e não podia ser diferente. Mesmo estando super cansada, saí no sábado para a comemoração do aniversário do Raied e dancei feito uma louca. Acordei no domingo querendo morrer, só levantei pra ir comer e ir ao banheiro. Desde segunda to dormindo tarde pra caramba pra tentar terminar as coisas mais urgentes. Acabei ficando doente.

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Só de pensar que na próxima semana tenho provas para corrigir, notas para lançar e os planejamentos de setembro para entregar, fora um monte de outras coisas, me bate uma angústia. Mais semanas de correria pela frente. Meu mau humor esta quase no nível máximo.

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Prometi ao meu guia espiritual que eu não colocaria uma gota de álcool na minha boca e não iria a nenhum lugar antes de colocar as minhas coisas em ordem. Porém, eu lembrei que este fim de semana está tomado por compromissos importantes. Sexta tem a comemoração do aniversário do Luís; sábado encontro com a Paula, depois de dezenas de tentativas a nossa agenda finalmente bateu; e domingo é aniversário da minha mãe.

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Bom, como o meu guia espiritual é o Alce, pouco importa se eu vou abrir três exceções na minha promessa... Mas vou avisando logo, como não vou dormir uma noite na próxima semana, não falem comigo, não me liguem, sequer olhem pra minha cara... Perigo: mau humor em nível máximo!

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

À procura do meu lugar


Privacidade não é uma coisa que faça muito parte da minha vida, mas já foi bem pior. Bem pior mesmo! Minha família é bem grande, são 11 tios por parte de mãe e outros 10 por parte de pai (é, não havia eletricidade no sertão dos meus avós...), minha casa é bem grande, resultado: sempre tem gente por aqui.

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Desde a infância eu bolava lugares para ficar sozinha. A princípio era só para me esconder enquanto escrevia em meu diário, depois os diários evoluíram um pouco e viraram cadernos onde não só eu escrevia sobre passagens minhas, como era um meio de guardar as minhas reflexões e indagações.

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Quando eu era bem criança, me escondia debaixo da cama ou dentro do guarda roupa. Debaixo da cama era desconfortável demais, fui logo para o guarda roupa. Acredite, eu conseguia ficar sentada dentro da minha parte e fechar a porta. Muito sem noção!

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Aos meus 11 anos, sei lá, nos fundos de casa, parede com parede com o mercantil que o meu pai tinha, havia uma construção de uma casinha pequena e inacabada (minha mãe terminou a construção de lá deve ter uns 6 anos apenas) e a gente chamava de apartamento. No apartamento, as paredes eram riscadas, tinha brinquedo por todo canto e sempre que eu ia brincar de casinha com a minha irmã desistíamos depois que terminávamos de arrumar tudo. Quando queria ficar sozinha, ia pra lá à noite. Depois eu tive que mudar de esconderijo mais uma vez porque um primo veio morar em casa e ficou lá, mesmo sendo tudo inacabado. Anos depois, o apartamento foi cenário de outras coisas...

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Outro esconderijo que tive foi na laje de casa. Havia a idéia de construir em cima e tinha uma escadinha pra subir. Durante anos vim em cima de casa para escrever, ou simplesmente ficar deitada olhando as estrelas. No Réveillon eu ficava acordada e ia pra lá para ver o sol do primeiro dia do ano. Eu tinha até um nome pra lá, mas não consigo me lembrar, depois procuro num dos cadernos.

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Depois que eu entrei na universidade, ficava meio ridículo subir em cima de casa, ir para construções inacabadas... Eu tinha autonomia para sair quando quisesse ficar só, então saía. Acho que eu já devo ter comentado aqui o saudosismo que eu tenho do Dragão do Mar, lá era o meu lugar. Passei uma época maravilhosa e produtiva. Eu dava aula apenas duas vezes por semana e, quando estava livre, ia para a Biblioteca Pública para estudar e escrever as minhas reflexões, depois ia tomar um café, ou descia para um chope, às vezes assistia aos curtas que passavam de graça 18h. Aí, me encontrava com a Dayane e a Elvira que trabalhavam na Caixa da Pessoa Anta e pegava carona com elas pro CH. Nos dias em que eu não estava muito bem, ia até a ponte metálica e ficava lendo o que havia escrito antes na biblioteca.

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O Dragão do Mar, além de ser o lugar em que eu gostava de ficar sozinha, era o meu lugar com a galera. A turma sempre se reunia por lá para ir ao Bixiga; o pessoal do trabalho das meninas sempre fazia happy hour nas sexta no restaurante Dragão do Mar (e eu sempre tava no meio); as quintas de reggae na Órbita em que mulher entrava de graça. Muitas histórias cômicas e trágicas: meu aniversário e da LaBelle na galeria do Tota; o famoso “beba do meu sangue” no bar do Avião (acho que foi lá); os namoros feitos e desfeitos. Sem falar do manual da paquera: fazer de conta que alguém da mesa está fazendo aniversário para chamar atenção para a gente, os garçons do Bixiga já chegavam perguntando de quem era a aniversariante da noite. E o manual da paquera na Biblioteca, que só conto para as íntimas, método 100% eficaz!

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Sempre que estou no Dragão me vem uma energia boa dessa época. Hoje pensei em ir pra lá, mas por conta da greve de ônibus não deu (merda). Daí, lembrei que atualmente eu não tenho nenhum lugar para chamar de meu. Só escrevo em frente ao computador e não é nada tão reflexivo assim. Não pensar sobre os problemas nos faz ter a sensação que não temos de encará-los e já tem um tempo que eu ando covarde.

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Hoje me vi com a necessidade de um novo esconderijo, um lugar novo para eu ir e ficar só com os meus pensamentos. E venho sentindo, cada vez mais, que esse lugar não faz parte de nenhum que eu conheça.

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À procura do meu lugar...

domingo, 8 de agosto de 2010

Sobre o dia dos pais

Acho o twitter engraçado porque as pessoas estão o tempo inteiro dando sua opinião sobre qualquer coisa e, como você também tem seu espaço para escrever o quiser, vem logo a vontade de comentar o assunto. Se você concorda retuíta, se não, coloca tudo pra fora em 140 caracteres.

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Hoje se comemorou o dia dos pais, aí um monte de gente escreve para dar um beijo no pai; quem brigou faz as pazes; etc, etc... Deu vontade de eu escrever também! Mas escrever o que? Poderia dizer para aproveitarem mais os seus pais em vida, já que o meu se foi há 9 anos... Bom, na verdade mesmo, não posso dizer que a perda do meu pai foi um drama que eu não superei. A saudade e a lembrança existem, mas não sinto dor pela ausência.

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Sem dúvida, essa falta de dor da minha parte se deve a todo o esforço que minha mãe, dona Maria, fez e faz pelos seus 4 filhos (agora, com uma netinha). E também não posso deixar de falar da presença inexorável na minha vida de meu irmão Alexandre. E acabei colocando no twitter o quanto sou grata pela minha referência masculina ter sido uma pessoa como ele.

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Passei o meu domingo de dia dos pais com meu querido irmão. Fomos ao cinema assistir A Origem (adorei, por sinal), depois demos uma passada pela livraria Cultura para dar uma olhada nos livros. Voltamos para casa com um Box de 8 DVDs do Kubrick que a gente rachou. Não poderia ter sido melhor.

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Eu sei que ele fica tímido quando eu me refiro a ele desta maneira. Fala que eu escrevo essas coisas porque eu sou generosa; que ele não tem nada de especial. Para mim, ele é sim muito especial. Ratifico tudo o que escrevi neste mesmo blog há quase dois anos neste post: Meu Heroi

http://www.sedeinfinito.blogspot.com/2008/09/meu-heri_01.html
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Xandinho, amo você!

domingo, 1 de agosto de 2010

Apenas vontade de escrever...

Quanta coisa boa que passei nessas férias, quanta surpresa boa... E que nó enorme na garganta por não ter escrito nada sobre Jeri ainda...

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Bom, a partir de amanhã estou mais uma vez na correria das minhas escolas que, por mais cansativo que seja, fazem falta. Além disso, voltando para a minha rotina eu consigo focar mais nas coisas que eu tenho a fazer.

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Meu projeto para o segundo semestre é me organizar ao máximo, muita coisa a estudar.. Só não sei como posso com tanto aniversário em agosto!

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No mais, “não quero passar agosto esperando setembro”... Nunca fui de esperar mesmo...

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A vontade de escrever sem ter nada de específico a dizer dá nisso: post todo confuso. Igual a mim..