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quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Sangue Frio

Puta que pariu mermão, tô de saco cheio!

Sou contra ficar falando mal do seu trabalho, você tá lá porque quer, não é? Mas nesse caso abro uma exceção porque to muito indignada!

Não basta você ser uma boa profissional, cumprir os prazos, não faltar, não falar da vida de ninguém (e não se meter com a vida de ninguém). O importante é ser puxa-saco! Sabe aquele negócio de chegar 15 minutos antes, sair 15 minutos depois e ficar sempre mostrando serviço; aqui, acolá, dar um pitaco no trabalho do outro e dizer que se deve fazer assim e não assado... O tipo de coisa que eu NÃO faço e pretendo NUNCA fazer.

Pois bem, estou eu aqui tendo, provavelmente, que passar até a madrugada terminando provas que estavam acordadas de serem entregues na próxima semana.

Ok, baby, serão entregues! E não vai ser por isso que eu vou deixar de ir pro show da Vanessa da Mata amanhã no fim de tarde na Praça do Ferreira e tomar o meu chopp no Dudda’s Burger com as minhas amigas no melhor estilo canelau de ser.

Enquanto isso, sigo repetindo o meu mantra: falta só mais duas semanas, falta só mais duas semanas, falta só mais duas semanas, falta só mais duas semanas.....

domingo, 8 de novembro de 2009

Das coisas dos últimos dias

Breve pausa sobre os últimos dias.

Meus dias exaustivos de estudo passaram, mas as semanas exaustivas de trabalho vão seguir um mês e meio adentro ainda...

Esta quinta-feira (12/11) estarei no SESC do Centro (na 24 de maio ao lado da Universal e em frente ao Teatro José de Alencar) falando sobre medo em Schopenhauer. É a partir das 18h. Vai ser legal!

Aniversário da Dayane foi massa. No sábado ainda rolou uma reuniãozinha de alguns Babies com conversa animada (e, às vezes, constrangedora).

Réveillon esse ano é na Caponga! Segundo informações, a virada de ano lá é igual ao carnaval!! Já vimos fotos da casa e já reservamos o lugar ideal para a boate que vamos montar lá. Eita!

Chocada porque a menina da Uniban foi expulsa e os causadores do tumulto sofreram apenas uma suspensão. Cara, ta tudo errado!

Tem uma FDP (flor de pessoa) de uma professora que toda vida quer que eu entre na sala dela 10 minutos mais cedo e saia 10 minutos mais tarde. Essa semana, mandei um aluno ir chamar ela porque já estava no horário e ela mandou o menino me dizer que eu esperasse porque ainda faltava 2 minutos. Tem nada não, dor de barriga não dá só uma vez...

To triste porque to sem companhia pra ir ao show do Jorge Ben. Comecei a gostar dele quando assistia Confissões de Adolescente na Cultura e tinha muita música dele na trilha. Em 2002, a música ‘Fio Maravilha’ foi tema da Copa do Mundo e ele foi chamado pra fazer um monte de show pelo Ceará e eu fui ver um show dele (de graça) em Sobral. Lembro até hoje de eu animadona cantando e o pessoal detestando. Ainda conto essa história...

Hora de dormir. Que o Alce me providencie uma boa semana, eu mereço
!

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Um vestido curto... (2)

Nota da UNE sobre o caso:
“Nota da UNE sobre violência sexista na Uniban
Nós, mulheres estudantes brasileiras, vimos a público repudiar todas as forma de opressão e violência contra as mulheres. No dia 22 de outubro deste ano, uma aluna da Uniban (campus ABC – São Paulo), com a falsa justificativa de ter ido à aula de "vestido curto", é seguida, encurralada, xingada e agredida por seus "colegas estudantes".
A cena de horror é filmada, encaminhada à internet e vira notícia por todo o país. Não aceitaremos que casos de machismo como esse passem despercebidos ou que se tornem notícia despolitizada nos meios de comunicação. O fato em questão revela a opressão que as mulheres sofrem cotidianamente, ao serem consideradas mercadoria e tratadas como se estivessem sempre disponíveis para cantadas e para o sexo. Não toleramos comentários que digam que a estudante "deu motivo" para ser agredida. Nenhuma mulher deve ser vítima de violência, nem por conta da roupa que usa nem por qualquer outra condição. Nada justifica a violência contra a mulher.
Sendo assim, nós, mulheres estudantes brasileiras, organizadas na luta pelo fim do machismo, racismo e homofobia, denunciamos a violência sexista ocorrida contra a aluna da Uniban, nos solidarizamos com as mulheres vitimizadas por esses crimes e queremos punição a todos os agressores envolvidos nesse episódio e em outros tantos que acontecem e não repercutem na mídia.
Não vamos nos calar perante o machismo e a violência.
Somos Mulheres e não Mercadoria!
União Nacional dos Estudantes
Diretoria de Mulheres”

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Um vestido curto...

Tenho o hábito de todas as noites dar uma olhada nas notícias da internet, checar e-mail, orkut, twitter, etc... Na semana passada vi um notícia que me deixou atônita, mas que não tive como comentar até agora porque estava naquela correria de estudos e tal.

Pois bem, tinha chegado em casa vi a notícia “Aluna com roupa curta causa tumulto em Universidade e vídeo cai na web”. Resolvi ler a notícia e acessei o link do vídeo. Vi uma cena de terror com centenas de pessoas xingando e prestes a lincharem a menina que teve de ser escoltada pela polícia. Logo depois de ver isso, passou um comentário do Boris Casoy no jornal a respeito do assunto.

Venho de uma cidade provinciana e machista, estudei em uma Universidade estadual pública e, até onde eu vi e vivi de um meio acadêmico, é o ambiente mais democrático do mundo. Não consigo imaginar que não o seja assim em outras cidades.

Tudo bem que existe de fato uma certa adequação da roupa que você veste ao ambiente que você está. Mas, desde que o mundo é mundo, cada um se veste da forma que bem entende e pronto. Minha roupa de guerra pra aula sempre foi minissaia e blusa decotada. Não que eu quisesse chamar atenção de alguém, é simplesmente porque eu gostava de me vestir assim. Quando comecei a ter meu próprio dinheiro e comprar minhas próprias roupas elas passaram, em boa parte, a ser nesse estilo porque eram assim que eu achava legal.

Tem pessoas mais exageradas, lógico, mas não só uma: você sai por aí esbarrando com pessoas vestidas mais sensualmente o tempo todo. Não consigo entender por que esse moralismo todo, chega a ser ridículo. Já vi, e ja usei, vestidos mais curtos que aquele.

Eu fico pensando que tipo de gente faz aquilo que fizeram com a menina: xingar, tumultuar, querer agredir fisicamente, agredir moralmente. Acredito que são as mesmas pessoas que acham que devem agredir homossexuais; que dão apelidos pejorativos aos negros; que tratam mal o caixa do supermercado porque ‘está comprando’ e têm direito a ter razão em tudo; que matam índios; espancam mulheres.

A dignidade da pessoa humana faz parte de um dos primeiros artigos da Constituição, seja ela do jeito que for, vista ela o que quiser. Aquela animalidade daquelas pessoas (universitárias) refletem desanimadoramente o futuro de alguns jovens de hoje.

Pára o mundo que eu quero descer!

domingo, 1 de novembro de 2009

A 2ª Prova

Acabou! Foi um mês estudando pra caramba e, de quarta pra cá, num ritmo frenético. Quando ia dormir já estava desmaiando, estudar cansa, viu. Uma certeza ficou: dei o máximo que eu pude. Não sei se era suficiente, mas o trabalho e outros empecilhos não me levaram a fazer como eu gostaria. Enfim, já foi, seja o que o Alce quiser...

Não sei o que que rola comigo ultimamente, mas no sábado desabei de novo (pelo menos não foi no dia da prova). Tava estudando com a Dayane e fiquei mal, sei lá... Estranho isso, não é comum eu ficar assim nervosa. Me acalmei depois e, de noite, fomos comer a pizza da sorte.

Domingo de manhã ainda estudei um pouco. Depois fui com a Dayane pro Itapery (a prova da gente seria no mesmo lugar). Um mar de gente, engarrafamento quilométrico. Quanto à prova, achei tudo bem organizado, a Cespe é outra coisa.

Quando terminei a Evaniele me achou e fiquei conversando um tempo enquanto a Daya chegava, tínhamos combinado de tomar todas depois da prova.

Pois é, mas a bebedeira vai ficar pro próximo sábado (comemoração do aniversário da Daya no ensaio da Cachorra): depois da prova encontramos com o Luís e a Elvira e fomos levar ela no hospital porque estava com muita dor.Ficou tarde, tava todo mundo cansado e voltamos pra casa. É a idade!

Mudando de assunto... Amanhã é feriado e a Daya vai visitar uma casa lá na Caponga onde será a nossa possível estada no réveillon. Eu amo com todas as minhas forças a Cofeco e passaria todas as minhas viradas de ano lá até o final da minha vida: não há coisa melhor do que aquelas casas na beira do mar com aquela varanda panorâmica. O problema é que este ano o aluguel é o dobro do ano passado, aí lascou geral! Estamos em busca de alternativas legais e baratas. Uma coisa é certa: pra onde a gelara for, não vai faltar animação.