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domingo, 26 de dezembro de 2010

Eu tava triste

Eu tava triste, tristinha...
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...Mas ontem eu recebi um telegrama
Era você de Aracaju
Ou do Alabama...
Dizendo:
NêgA sinta-se feliz
Porque no mundo
Tem alguém que diz:
Que muito te ama!
Que tanto te ama!
Que muito muito te ama,
que tanto te ama!...
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Tá, não recebi por telegrama, mas essa música foi o meu presente de Natal de alguém que muito me ama e que tanto me ama! Valeu! Que 2011 seja melhor para nós!

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Das coisas que valeram a pena este ano


Sem dúvida, 2010 foi um dos piores anos para mim. Mas já que nem tudo pode ser 100% bom, então nem tudo é 100% ruim. Houve bons momentos, conheci pessoas maravilhosas e me aproximei mais de outras tantas. Sem dúvida pude contar com o carinho e apoio de muita gente no meu momento mais difícil e são momentos assim que acabam fazendo a gente acordar para o que realmente faz sentido na vida.
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Uma das coisas que me deixou feliz nesse ano tão difícil foi ter participado das conquistas da minha amiga Erika. A compra da casa, a mudança e agora, recentemente, a defesa da dissertação. Eu, que pude acompanhar de perto, vi o quanto foi sacrificante para ela esses 2 anos de mestrado e quantos obstáculos ela teve que ultrapassar para conseguir esse título. Para tanto, precisávamos de uma comemoração à altura, com muita brincadeira e micos!
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Babita deu várias sugestões doidas para incrementarmos a comemoração e foi um sucesso. Todos comentavam que nunca tinham visto uma defesa com torcida organizada. Eu saí mais cedo da escola para levando uma faixa para colocar no corredor, a faixa tinha uma frase do Mário Quintana e era de uns 3 metros. Quando fui pedir autorização para colocar a faixa não queriam deixar, mas acabei convencendo o cara que a defesa da dissertação é um momento importantíssimo que nem todos conseguem e blá-blá-blá... O cara acabou deixando. Era engraçado o pessoal passando e parando para ver o que estava escrito, quando a Erika chegou e viu a faixa, mal acreditou. O Mano, para variar, só percebeu que a faixa era para a Erika um bom tempo depois!
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A defesa correu bem, mas acabou sendo demorada porque cada debatedor falou uns 30 minutos, depois a Erika ia responder a cada um deles, passamos umas 2 horas nesse processo até a Erika ser nomeada a 107ª Mestre da UFC. Fomos imediatamente para o bar tomar aquela cerveja gelada e comemorar. Já no bar, fizemos a segunda fase da nossa homenagem: eu fiz uma faixa de miss para “A professorinha da Maraponga” (#ascearenses) e também coroamos a “miss”, foi muito engraçado! A Babita fez um caderno em que cada um dos amigos escreveu um recado para a Erika.
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Foi muito bom poder fazer parte desse momento tão especial para a minha amiga-irmã. São coisas assim que me deixam feliz num ano tão difícil. Só espero que dentro de 3 anos esteja eu defendendo a minha dissertação!

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Chata, sem conseguir dormir e doida

Nas últimas semanas eu estava com um mau humor terrível e tudo me irritava. Depois caiu a ficha que tudo é resultado das últimas semanas de novembro. Eu estava tão estressada e com tanta coisa para fazer que passava várias noites em claro. Acontece que não consegui me livrar desse hábito, fico horas rolando de um lado para o outro sem conseguir dormir e levanto pontualmente às 6h.
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Essa insônia toda acabou me deixando meio zureta e não é só pelo mau humor. Por não conseguir dormir, passo horas pensando, pensando... E quem pensa demais acaba pensando em besteira.
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Para piorar a minha nóia, quando consigo dormir, fico tendo uns pesadelos. Normalmente eu nunca lembro, ou lembro apenas alguns raros momentos. Mas teve um dia que lembrei exatamente tudo o que sonhei e as sensações que eu tive. Sonhei que o Alexandre tinha brigado com o pessoal aqui de casa e resolveu ir embora. Eu chorava desesperada para ele não ir e quando ele tava passando o portão eu corri atrás dele e perguntei: “E agora, quem vai para o cinema comigo?” (é que nós quase sempre vamos juntos ao cinema e é o meu dia preferido quando estou com ele). Aí ele respondeu: “Vou ao cinema com você sempre que você quiser”. E ia embora...
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Agora, sabe o que é mais doido? Na semana seguinte eu tive exatamente o mesmo sonho. Eu contei pro Xandi e, como é típico dele, começou a fazer hora com a minha cara e disse que eu to ficando doida.
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Sei lá, sabe? Deve ser medo de perder a pessoa que mais me faz rir quando estou triste. Ou melhor, deve ser um sinal pra eu apostar na Loteria dos Sonhos!! hehehe

sábado, 11 de dezembro de 2010

Tempo bom demais

Estava olhando umas fotos e me deparei com esta relíquia! Patrícia, Dayane, Elvira e eu.
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Eu AMO essa foto porque ela representa uma das melhores épocas da minha vida. Bateu saudade do tempo que a gente era magra (a minha blusa está larga e não dá pra perceber, mas nessa época eu era a maior gostosa), que a gente queria revolucionar o mundo, que tinhamos tantos sonhos.
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No dia dessa foto ia haver uma festa anos 70 no cursinho do Bom Jardim que Dayane e Luis davam aula, e a turma toda combinou de ir. Demoramos tanto para nos arrumar, que quando chegamos a festa tinha acabado! Resultado, fomos todos para a casa do Luís, lugar que, desde sempre, foi cenário dos risca-faca mais doidos!
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O ano era 2004, a Patrícia tinha passado para Direito e conheceu o Georgiano. Elvira já era louca (novidade!) e obrigava todo mundo a assistir a peça dela, Lucíferos, pela milésima vez. Dayane era estagiária da Caixa, com a Elvira, e dava aula à noite com o Luis num cursinho no Bom Jardim como voluntários. Eu, além de ser a maior pegadora (rsrsrs), dava aula duas vezes por semana. Se não me engano, 2004 foi o ano do famoso aniversário à fantasia da Elvira em que todo mundo amanheceu na praia. Foi o ano que namorei meu grande amigo Tahinho. Foi o ano que a gente vivia bronzeada porque qualquer folguinha era motivo de ir à praia. Tanta comédia: a história do Alce; o Toninho Simpatia e os Vem Kapiná Com Nóis (aquele Ari era uma figura, dá nem pra contar todas as pérolas dele); o Sávio e a Tonha; o Tahim chorando toda vez que ouvia Engenheiros; LaBelle e seus rituais no aniversário da Elvira; as aulas históricas com o Auto Filho; o Lu e o Ju e as confusões que eles faziam nas aulas.
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Retomamos o contato com a Patrícia este ano, embora ela more muito perto da minha casa nos vemos bem pouco ainda. Dia desses ela veio aqui em casa e conversamos tanto sobre essa época e o quanto as coisas mudaram. Principalmente, o quanto nós 4 amadurecemos nesses anos e nos tornamos mulheres independentes e responsáveis. Ah, e ela ainda está me devendo uma foto que ela tem de um Reveillon que passamos juntas no Morro Branco.
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Que bom é poder olhar para trás e ver tanta coisa coisa boa que fomos conquistando. Mas, com a certeza que ainda há muito o que batalhar para conquistar cada vez mais.

sábado, 4 de dezembro de 2010

Ainda doi

Hoje houve a apresentação de final de ano do balé que minha sobrinha fazia parte e fizeram uma homenagem a ela. Na escola em que estudava também fizeram uma homenagem bastante emotiva, vão nos mandar um DVD da apresentação essa semana.
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Próxima quarta-feira, dia 08.12, minha bonequinha iria completar 4 anos. Esse ano ela queria comemorar o aniversário dela na escola com os coleguinhas de classe. Ainda em agosto, ela já perguntava quanto tempo faltava para chegar o dia.
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Ainda sinto como se ela tivesse saído e fosse voltar a qualquer momento. Quando dá 18h e minha mãe não está em casa fico um pouco angustiada, depois que entendi que é porque nesse horário eu ia chamar minha mãe para buscar a Luiza. Nos sábados à tarde eu me pego pensando em ir para a casa da Joice levar a Luiza para brincar com a Laís, coisa que normalmente eu fazia antes. Louco isso...
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Essa semana decidi que não viajaria com a turma no Reveillon. Não é que eu tenha decidido deixar de comemorar, mas resolvi dar outra prioridade esse ano. Também porque é bem possível que meu irmão Adriano venha e já tem 2 anos que não nos vemos.
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Ainda não contei minha decisão para a Dayane, nem sei haverá oportunidade de falar a ela antes de ela ler isso. Todos os anos a mãe dela me coloca na lista dos confirmados para a viagem antes mesmo da própria Dayane. Espero que entendam.
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Fica aqui um vídeo, que recebi de um amigo, de uma menininha que perde o pai, ela não o esquece um só dia mas, um dia...
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...bom, talvez um dia a gente ainda se encontre...

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Ou o ano acaba, ou ele acaba comigo

Na boa, ou esse ano acaba, ou ele acaba comigo...
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Há semanas que eu ando trocando o dia pela noite para pôr em dia diários, médias, trabalhos, revisões, provas. Ainda tinha o agravante que eu sou uma mula que não sei dizer não pra ninguém e me meti a fazer umas coisas chatas pra car@%* de uma das escolas e estou completamente atolada até próxima semana.
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Mas ainda tem o ditado que diz que todo castigo pra corno é pouco... Pois é! Antes de ontem estava eu elaborando prova e faltou energia, coisa de menos de 10 segundos, depois desliguei o computador e fui dormir. Eis que fui ligar essa joça ontem e justo meu usuário não abriu. Bateu um desespero, misturado com ódio, misturado com vontade de bater em alguém, ops Alexandre (piada interna). TUDO o que é importante está no computador. Lá fui eu dormir sei lá que horas tentando refazer o que era urgente antes de mandar alguém consertar.
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Quando cheguei da escola hoje, minha irmã veio perguntar se eu já tinha refeito tudo porque o computador tinha voltado ao normal... Tenho certeza que ouvi a musiquinha “Everybody hates Amanda”!
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Como diria um amigo, meu sistema nervoso está tão abalado que eu até toparia outra festa estranha com gente esquisita como a de sábado passado. Fizeram uma boate na Praça dos Leões, mas prefiro não comentar para preservar a minha integridade...
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Em homenagem ao sábado passado fica a música que foi quase ovacionada.
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P.S.: Traí o movimento e fui mais uma vez ao cinema sem o Xandi (vacilou seu trouxa!). Assisti José e Pilar que é lindo.
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quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Clarice,


No começo do ano ia a um aniversário e resolvi dar um livro de presente. Para me ajudar na escolha pedi pro meu assessor de tudo, o meu irmão Alexandre, me ajudar. Foi nesse dia que ele me mostrou “Clarice,” uma biografia da Clarice Lispector.
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Não fosse apenas pelo fato de a biografia ser da fascinante Clarice Lispector, ainda estava sendo lançado pela Cosac Naify que tem edições belíssimas e ainda tinha a questão de o autor ser um americano que aprendeu português para ler Clarice em sua língua original.
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Quem acompanha este blog há mais tempo viu que eu fiz uma campanha ferrenha para ganhar este livro de aniversário, e deu certo! Depois de tanto falar nele, Dayane e Luís me deram de presente de aniversário. Hehehe
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O livro é espetacular! Fala sutilmente na questão da tradição judaica que permaneceu com Clarice (mesmo ela tendo abandonado esta crença) como nenhuma outra biografia tratou; a vida dela está sempre sendo contextualizada com o que acontecia no Brasil e no mundo. Em algumas vezes é bem forte, como quando é relatado o que a mãe de Clarice sofreu na Ucrânia; ao mesmo tempo é belo ao mostrar que, apesar da pobreza, o pai queria que as 3 filhas estudassem piano. Separei um trecho do livro para escrever aqui no blog que eu acho muito parecido comigo, mas acabava esquecendo, vou tentar postar logo.
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Enfim, há mais de 1 mês meu irmão soube que o Benjamin Moser (autor do livro) estaria na Livraria Cultura para falar sobre o livro e autografá-lo e prontamente me programei de ir com o Xandi. O dia foi hoje e eu não estava num bom dia: tive alguns problemas pela manhã e à tarde estava com uma enxaqueca horrível. Acabei pedindo pro Alexandre ir só. Acabou sendo melhor assim, meu humor estava péssimo e pude fazer outras coisas que tinha de fazer em casa.
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Meu irmão é muito massa mesmo! Ele voltou com o melhor autógrafo que eu poderia receber! Está escrito: “Para Amanda, Espero que sua dor de cabeça logo melhore! Com o abraço do ... (garrancho de assinatura) Fortaleza, 17.11.2010”.
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Olha só:

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Valeu mesmo Xandi, muito obrigada! To muito feliz!

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Falta 1 ano

Tava lendo agora à noite o blog da Dayane e do Luís e vi que tinha uma postagem lembrando que hoje falta exatamente 1 ano para o casamento de Elvira e Tramontini, as duas pessoas mais loucas que eu conheço.
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Dayane, Elvira e eu somos amigas há anos, mas a única que realmente demonstrava que queria essa coisa toda de cerimônia e festa, ou que ficava olhando cozinha em revista de decoração era a Elvira. Ela sempre falava que ia entrar na igreja com um véu enorme, mas a mãe da Daya sempre lembrava que o tamanho do véu devia ser correspondente ao tamanho da honra da mulher. A Daya disse pra ela se contentar com um chanelzinho!
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Enfim, a Dayane saiu na frente, casamento marcadíssimo para 01/07/2011, o primeiro dia de férias pra quem é professor! Desde o começo desse ano Elvira e Tramontini moram juntos, mas não poderia faltar o enlace matrimonial oficial (lendo muito revistas Caras no salão), então ela programou para alguns meses após o casamento de Daya e Luis.
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Como tudo o que envolve a Elvira é cheio de maluquice, o casamento não seria diferente. A começar que ela comprou o casamento de uma outra moça que desistiu de casar nos classificados das noivas (sim, isso existe!). A cerimônia e a festa serão no mesmo lugar e, como tudo é muito chic (e desconfiamos um pouco da organização da Elvira), resolvemos passar no Caicó antes do casamento pra comer um mistão e tomar umas cervejas, só pra garantir. O noivo também se incluiu no nosso itinerário. A Andressa (irmã da Daya) vai levar uma lata de moça fiesta, a Daya uma barra de chocolate e eu levarei um pote de azeitona recheada! Só pra garantir!
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Brincadeiras à parte, tenho certeza de que o casamento deles vai ser muito lindo. É só o pessoal ficar de olho na LaBelle pra ela não fazer o que ela faz nos aniversários da Elvira; não dar cerveja pra Alice; seu Pantico não querer ir com a camisa do Fortaleza e não sair gritando pelos cantos “cadê minha gaaaaaaaaaata” e me deixar morta de vergonha; e o Paulo Neto não querer fazer o "ganso" na Elvira....
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Simples assim!

Um rápido feedback

Chega o fim do ano e já começa aquelas de fazer retrospectiva. Só lembro a Elvira e sua célebre teoria de que a vida é uma sucessão de natais...
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Em 2010 eu...
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Perdi oportunidades,
Cheguei tarde demais em outras,
Tive medo,
Desisti no meio do caminho,
Perdi boa parte do que eu tinha de bom junto com minha sobrinha,
Fiquei mais chata e implicante...
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Este ano pisei em rastro de corno, certeza!
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Bom, enfim, não perco muito do meu tempo lamentando por mim mesma. Houve bons momentos também, só não estou lembrada agora (brincadeira!). O próximo ano vai ser ímpar e, mesmo que isso não queira dizer absolutamente nada, já gostei de 2011 e as coisas vão melhorar.
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Sem falar que domingo e segunda estarei com meus queridos no meu lugar mais querido tomando cerveja, comendo churrasco, balançando numa rede de frente para o mar, ouvindo boa música e ótimas conversas. Existe coisa melhor?

domingo, 7 de novembro de 2010

Aniversários das queridas

Ando sem vontade de sair e, muito menos, fazer social com as pessoas, mas essa semana eu tinha que abrir exceção para duas pessoas importantíssimas na minha vida que estavam fazendo aniversário: Aline e Dayane. Se tem uma coisa que eu levo a sério é aniversário de pessoas queridas!
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O aniversário da Daya foi dia 03, mas ela ia comemorar dia 06. Já o aniversário da Aline foi dia 06 em casa e dia 04 também havia comemorado no Hits. No dia 03 ia encontrar com a Elvira dar parabéns pra Daya só a gente e a família dela, mas a Elvira esqueceu o celular na Caixa e não consegui me comunicar com ela. Resultado: perdi o pedido da mão da noiva que o Luís fez com direito a anel de brilhantes e tudo mais... Ódio!
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E eu que ando numa moleza só me vi tendo que ir na quinta pro Hits com a Aline e passar a sexta com trabalho nos dois turnos. Olha, faz muito tempo que eu não trabalhava virada e me lembro bem do dia em que decidi nunca mais fazer isso! Pra minha surpresa, eu resisti bravamente, mas quando cheguei em casa 18h capotei... Valeu a pena, o Hits tava com tanta gente doida que parecia o Espaço Grill nos tempos áureos!
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Aí chega o sábado e tinha o jantar que minha mãe ia fazer pra Aline e a comemoração do aniversário da Dayane no ap da Elvira. Fiquei em casa até umas 21:30 e fui pra festa da Daya com Erika e Mano. Chegando lá, encontro com LaBelle que me entrega um presente de aniversário com 8 meses de atraso (uma tela que ela pintou e um brinco), só ela mesma...
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Festa da Daya animada: alguns falando de política na varanda, outros contando presepadas na sala... Aí surge um vizinho da Elvira esculhambando todo mundo e mandando acabar com a festa. Um tempo depois o povo do Ronda toca a capainha. A Dayane colocou no twitter que foi falar com o Sr. Ronda e disse que o som era de um notebook e pela cara dele, ele deve ter pensado “ô festa paia!”. Por fim, o Sr. Ronda foi embora puto porque chamaram ele por nada! A festa continuou até 4h.
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O nosso pós-Natal que já estava decidido a ser no ap da Elvira agora está abalado! Ou não... Do jeito que a Elvira é vingativa é capaz de ela fazer uma rave dentro da casa dela!
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O povo todo vai passar o feriadão (13-14-15/11) na COFECO pra comemorar o aniversário do pai da Dayane e eu só poderei ir domingo porque tenho um casamento no sábado... Um dia sem meus amigos no meu lugar favorito vai ser uó! To pensando em pedir pra alguém me pegar direto da festa do casamento, já entro com roupa de festa e tudo dentro do mar.
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Ah, quase confirmado que réveillon também será lá no meu lugar favorito: cofecoooo! Não vejo a hora, preciso de um ano ímpar URGENTE!

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Injustiça

Um segredo sobre mim é que temo encarar algumas coisas da realidade com medo de elas me sufocarem, Por isso que normalmente estou numa boa, são sou de me estressar, odeio discutir...

Não lembro com quem falava quando certa vez disse que por mais que você faça de conta que certas coisas não acontecem, tem uma hora que vem um lampejo de realidade e você tem que encarar isso.

Eu tenho pensado muito sobre injustiça, sobretudo porque eu não tenho mais a minha Luiza. Podem falar que ela se foi porque não precisava passar por mais nenhuma provação nesse mundo, o que for... Mas e os lugares que eu queria que ela conhecesse; e os livros que eu leria para ela; e o casamento dos meus melhores amigos no próximo ano em que ela seria a daminha... E tudo mais que eu não vou poder ver e fazer...

Há oito anos que em todos os dias de finados seguimos o ritual de visitar o túmulo de meu pai e enfeitá-lo . Aline e eu fazemos corações e outros desenhos com rosas. Ano passado, a Lulu foi conosco levar rosas para o vovô que ela nem chegou a conhecer e rezou junto com a gente.

Esse ano estaremos levando rosas para ela também...

Será que é justo isso?


quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Um mês sem minha bailarina

O tempo passa rápido, a dor não! Um mês sem minha bailarina.
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Achava estranho quando alguém que tinha perdido um ente querido agia como se ele tivesse saído e fosse voltar a qualquer momento. Hoje eu entendo completamente. Eu vejo a Ana Luiza em todos os lugares da casa: mudando o canal da televisão pra assistir ao Pica-pau; no banheiro tomando banho com suas bonecas (que ainda estão lá); correndo pela casa na brincadeira do monstro; revirando o meu quarto pra brincar com as maquiagens e bijuterias e tirando as coisas de dentro das bolsas. Como vou aceitar que isso tudo acabou?
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Adiei ao máximo arrumar minhas coisas porque queria manter a última bagunça que ela fez no meu guarda-roupa como se ela fosse chegar e eu dizer mais uma vez que ela não pode mexer nas minhas coisas. Depois ela me dava uma olhada bem sapeca e dizia: desculpa titia, agora a gente já pode brincar...
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Essa semana arrumei as coisas e não precisei deixar nada em uma parte mais alta. Enquanto arrumava as coisas, aproveitei para procurar o diário de 2006, época em que a Aline engravidou, mas escrevi quase nada nessa época, só escrevi sobre o nascimento da Lulu. Sei bem porque não escrevi muito, foi um ano difícil demais e me angustiava escrever sobre aquilo. Mas tudo ficou na minha memória de um jeito como se tivesse sido ontem...
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Lembro perfeitamente o dia que Aline me contou da gravidez. Foi em maio, antes do dia das mães. A Aline estava fazendo cursinho pré-vestibular, mas às vezes preferia ir pra Biblioteca Pública para estudar comigo. Antes de sairmos de casa ela disse que tinha uma coisa para me contar que ia me falar depois, eu insisti para saber logo o que era e ela falou que estava grávida. Na hora mantive a calma e falei que ia dar todo apoio. Fomos à Biblioteca e depois a Dayane passou para me pegar porque tínhamos combinado de ir à praia com a Elvira; a Aline ficou estudando por lá. Quando chegamos à praia contei pras meninas e desmoronei.
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Da época em que eu fiquei sabendo até o dia de contar para minha mãe passou-se 3 meses. Foi um período muito difícil e não quero escrever para reviver isso. A Aline sempre foi muito forte, embora geniosa, mas muito forte. Lembro que comprei o primeiro presente da Lulu, um sapatinho de bebê rosinha que a Aline dormia com ele à noite. Em 8 de dezembro a Luizinha veio ao mundo bem peludinha com o olhão bem preto. Era a menina mais inteligente, carinhosa, brincalhona e linda do mundo.
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Esse último feriado que passei com as meninas conversamos muito sobre toda a alegria e união que a Lulu trouxe para a nossa casa. Falei que no dia que eu tiver uma filha, ela vai se chamar Ana Luiza em homenagem à criança mais amorosa que eu tive o prazer de conviver.
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Que o tempo me ajude a superar esse vazio.
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Como ela sempre dizia...

...Um beijo no coração!


quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Seguindo a vida

É difícil se conformar com esse mundo injusto. Vou tentando levar a vida como antes e ocupar minha cabeça ao máximo com outras coisas. Mas o vazio sempre vem e dói demais. Tenho saído, rio e brinco numa tentativa de não lembrar a realidade. O que me conforta é ter os meus amigos comigo.
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Também venho pensando muito nas minhas atitudes e no quanto perdi tempo alimentando raivinhas, me chateando com pessoas e sendo intolerante. O tipo de coisa que mais detesto nas pessoas era no que eu estava me tornando. Precisou de uma tragédia assim para eu lembrar que o rancor é pior para quem sente. Garanto que estou me policiando.
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Nesse feriadão fui pra COFECO com Dayane, Luis, Elvira, Tramontini, duas amigas da Daya, uma delas com uma filha. Era uma turma relativamente pequena, pegamos uma das melhores casas (era na fileira B, mas também dava pra ver o mar da varanda) e foi bem tranquilo. Não poderia perder a oportunidade de estar num dos meus lugares favoritos e não poderia deixar de comemorar o aniversário da minha amiga Elvira.
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Por estarmos apenas nós e por toda a intimidade entre a gente, pudemos conversar muito. Muitas conversas e conselhos sentados na areia da praia hora com a Elvira, hora com a Daya, hora com as duas. Muito choro também, por que não, para libertar a alma com uma lua linda de fundo. Risos, piadas, brincadeiras, bebedeiras e o amanhecer na praia também porque ninguém é de ferro!
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Também não posso esquecer o aniversário surpresa da Elvira do domingo para a segunda onde um boi quase estraga tudo. Explico: a Elvira foi tirar um cochilo na varanda e nos fundos da casa estávamos enchendo balões e fazendo brigadeiro; de repente apareceu um boi na varanda e a Elvira e o Tramontini quase morrem do susto e saem correndo do boi; do outro lado a gente também saiu correndo para ela não ver os balões e estragar a surpresa. Depois foi outro susto quando ela entrou no quarto e viu todo mundo.
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Voltei do feriado mais cansada do que fui, mas valeu a pena demais! Deu para colocar a cabeça em ordem e me dar um estímulo a mais. Foram dias maravilhosos!
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E já estamos de olho no réveillon, pensando na estrutura e tudo mais... Não entro o ano sem meus amigos de novo nem que o boi tussa!

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Em Luto

A vida da minha família deu uma reviravolta drástica e inesperada do último fim de semana pra cá. Aos que não sabem, minha sobrinha faleceu ontem (20/09) de algo que os médicos não souberam dizer do que se tratava.
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Uma dor inexplicável, uma saudade imensa, uma angústia em viver num mundo em que as crianças puras se vão sem uma explicação. Ela só tinha 3 anos e 9 meses.
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Neste momento eu quero agradecer demais aos amigos que confortaram a mim e minha família. Sem eles seria muito mais difícil. Do fundo do coração, obrigada!
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Erika: que estava comigo no pior momento da minha vida. O meu primeiro socorro quando fiquei sem chão.
Joice: por não deixar um segundo sequer de estar ao meu lado, ou da minha mãe, ou da minha irmã.
Dayane: pelo apoio em todas as situações.
Elvira: por estar ao meu lado na hora do enterro.
Tahim: que se tacou da Barra do Ceará pra minha casa de madrugada assim que soube do ocorrido.
Raied: por fazer a minha mãe sorrir num momento tão difícil.
Patrícia: que eu não via há uns 3 anos, sei lá... E ficou horas comigo agora à noite.
Rosa, Regina, Sol e Paula: as queridas do colégio que oraram muito pela Lulu.
Babita e Val: sempre com pensamentos positivos e sempre à disposição.
As amigas da minha irmã: tenho certeza de que Aline precisava de vocês.
Todos aqueles que mandaram uma mensagem, recado, aviso de conforto.
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Mais uma vez: OBRIGADA!
Minha anjinha Ana Luiza!

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Um alívio

Sabe aquela sensação boa que você tem quando as coisas começam a voltar ao normal? Pois é, é isso!
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A correria anda a mesma; os problemas existem, claro... Mas acaba sempre aparecendo um ombro amigo para acolher e rir de tudo. 
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Talvez o maior lema da minha vida seja esse: 'rir para não chorar'! Nem que tenha de rir de mim mesma depois...
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Por agora, alívio!


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quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Um dia legal

Hoje tinha umas coisas para resolver, muitas para estudar, resolvi relembrar os velhos tempos e ter um dia legal. Depois de resolver as minhas coisas ia almoçar no rest. Dragão do Mar e à tarde estudar na biblioteca. Quando chegasse a noite eu ia dar uma olhada na feirinha, tomava um café ou um chopp e, quem sabe, assistiria a algum filme. Dia perfeito!

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Almoçei e fui à biblioteca, tudo beleza no meu dia legal! Aproveitei para tirar as médias de uns alunos e coloquei o fone de ouvido; sempre que eu faço essas coisinhas burocráticas de escola como tirar média, preencher diário, planejamento, faço isso ouvindo música para tornar um pouco menos sacal. De repente começou a tocar uma sequência de músicas tristes e um sentimento depressivo se apossou de mim... Quando começou a tocar Ode to my family não resisti mais, as lágrimas começaram a brotar (discretamente, claro)... Pensei: como eu poderia ter um dia legal se as coisas não estavam dando certo na minha vida?

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E não é que a minha sorte começou a mudar! Aparece na minha frente um homem leando (carioca) pedindo para dividir a mesa em que eu estava com ele (a minha técnica é infalível, 100% eficaz). Imediatamente engoli o choro, sequei as lágrimas e dei um sorriso... Depois apareceu mais dois amigos dele igualmente lindos, extremamente cheirosos. O chopp foi bem mais divertido!

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Fiz comprinhas na feira, depois lembrei que tinha que passar no Benfica pra comprar outras coisas. Chegando lá, Elvira Mader (que há mais de 1 mês não a via, por sinal) me liga e diz que está a caminho do Benfica. De lá fomos pro Cantinho Acadêmico encontrar a Dayane e uns amigos dela. Tava lotado! O cara que tava tocando lá tinha o repertório muito bom, sem falar que estar com Daya, Elvira e a cerveja é diversão garantida. Bom poder reencontrá-las, bom estar tudo em paz! A noite não poderia ser melhor! Diamuitobomdemaisdelegal!

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Wittgenstein dizia,
Humor não é um estado de espírito, mas uma visão de mundo.
Eu digo,
Estar com as pessoas certas na hora certa faz o humor de qualquer pessoa melhorar.

domingo, 5 de setembro de 2010

Desilusão, Desilusão


Danço eu
Dança você
Na dança da solidão


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Apesar de tudo existe
Uma fonte de água pura
Quem beber daquela água
Não terá mais amargura


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Grande Paulinho da Viola...

domingo, 29 de agosto de 2010

Um desejo

Uma das coisas que eu mais desejo em 5 letras:
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SUMIR

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Doente, cansada, mau humorada..

Estava deixando passar o tempo e escrever uma coisa bem inspirada sobre como foi a viagem a Jericoacoara. Cheguei a duas conclusões! Número 1:não vou ter tempo.. Número 2: não estou com inspiração..

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Muita coisa dos colégios para organizar (tudo pra ontem); um projeto para escrever; milhares de coisas pra estudar. Não consigo organizar minha rotina e, quando chega o fim de semana, me recuso a fazer qualquer coisa referente a obrigações, resultado: chega segunda feira e fico mais atolada que nunca.

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Essa semana eu entrei em colapso, e não podia ser diferente. Mesmo estando super cansada, saí no sábado para a comemoração do aniversário do Raied e dancei feito uma louca. Acordei no domingo querendo morrer, só levantei pra ir comer e ir ao banheiro. Desde segunda to dormindo tarde pra caramba pra tentar terminar as coisas mais urgentes. Acabei ficando doente.

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Só de pensar que na próxima semana tenho provas para corrigir, notas para lançar e os planejamentos de setembro para entregar, fora um monte de outras coisas, me bate uma angústia. Mais semanas de correria pela frente. Meu mau humor esta quase no nível máximo.

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Prometi ao meu guia espiritual que eu não colocaria uma gota de álcool na minha boca e não iria a nenhum lugar antes de colocar as minhas coisas em ordem. Porém, eu lembrei que este fim de semana está tomado por compromissos importantes. Sexta tem a comemoração do aniversário do Luís; sábado encontro com a Paula, depois de dezenas de tentativas a nossa agenda finalmente bateu; e domingo é aniversário da minha mãe.

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Bom, como o meu guia espiritual é o Alce, pouco importa se eu vou abrir três exceções na minha promessa... Mas vou avisando logo, como não vou dormir uma noite na próxima semana, não falem comigo, não me liguem, sequer olhem pra minha cara... Perigo: mau humor em nível máximo!

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

À procura do meu lugar


Privacidade não é uma coisa que faça muito parte da minha vida, mas já foi bem pior. Bem pior mesmo! Minha família é bem grande, são 11 tios por parte de mãe e outros 10 por parte de pai (é, não havia eletricidade no sertão dos meus avós...), minha casa é bem grande, resultado: sempre tem gente por aqui.

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Desde a infância eu bolava lugares para ficar sozinha. A princípio era só para me esconder enquanto escrevia em meu diário, depois os diários evoluíram um pouco e viraram cadernos onde não só eu escrevia sobre passagens minhas, como era um meio de guardar as minhas reflexões e indagações.

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Quando eu era bem criança, me escondia debaixo da cama ou dentro do guarda roupa. Debaixo da cama era desconfortável demais, fui logo para o guarda roupa. Acredite, eu conseguia ficar sentada dentro da minha parte e fechar a porta. Muito sem noção!

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Aos meus 11 anos, sei lá, nos fundos de casa, parede com parede com o mercantil que o meu pai tinha, havia uma construção de uma casinha pequena e inacabada (minha mãe terminou a construção de lá deve ter uns 6 anos apenas) e a gente chamava de apartamento. No apartamento, as paredes eram riscadas, tinha brinquedo por todo canto e sempre que eu ia brincar de casinha com a minha irmã desistíamos depois que terminávamos de arrumar tudo. Quando queria ficar sozinha, ia pra lá à noite. Depois eu tive que mudar de esconderijo mais uma vez porque um primo veio morar em casa e ficou lá, mesmo sendo tudo inacabado. Anos depois, o apartamento foi cenário de outras coisas...

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Outro esconderijo que tive foi na laje de casa. Havia a idéia de construir em cima e tinha uma escadinha pra subir. Durante anos vim em cima de casa para escrever, ou simplesmente ficar deitada olhando as estrelas. No Réveillon eu ficava acordada e ia pra lá para ver o sol do primeiro dia do ano. Eu tinha até um nome pra lá, mas não consigo me lembrar, depois procuro num dos cadernos.

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Depois que eu entrei na universidade, ficava meio ridículo subir em cima de casa, ir para construções inacabadas... Eu tinha autonomia para sair quando quisesse ficar só, então saía. Acho que eu já devo ter comentado aqui o saudosismo que eu tenho do Dragão do Mar, lá era o meu lugar. Passei uma época maravilhosa e produtiva. Eu dava aula apenas duas vezes por semana e, quando estava livre, ia para a Biblioteca Pública para estudar e escrever as minhas reflexões, depois ia tomar um café, ou descia para um chope, às vezes assistia aos curtas que passavam de graça 18h. Aí, me encontrava com a Dayane e a Elvira que trabalhavam na Caixa da Pessoa Anta e pegava carona com elas pro CH. Nos dias em que eu não estava muito bem, ia até a ponte metálica e ficava lendo o que havia escrito antes na biblioteca.

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O Dragão do Mar, além de ser o lugar em que eu gostava de ficar sozinha, era o meu lugar com a galera. A turma sempre se reunia por lá para ir ao Bixiga; o pessoal do trabalho das meninas sempre fazia happy hour nas sexta no restaurante Dragão do Mar (e eu sempre tava no meio); as quintas de reggae na Órbita em que mulher entrava de graça. Muitas histórias cômicas e trágicas: meu aniversário e da LaBelle na galeria do Tota; o famoso “beba do meu sangue” no bar do Avião (acho que foi lá); os namoros feitos e desfeitos. Sem falar do manual da paquera: fazer de conta que alguém da mesa está fazendo aniversário para chamar atenção para a gente, os garçons do Bixiga já chegavam perguntando de quem era a aniversariante da noite. E o manual da paquera na Biblioteca, que só conto para as íntimas, método 100% eficaz!

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Sempre que estou no Dragão me vem uma energia boa dessa época. Hoje pensei em ir pra lá, mas por conta da greve de ônibus não deu (merda). Daí, lembrei que atualmente eu não tenho nenhum lugar para chamar de meu. Só escrevo em frente ao computador e não é nada tão reflexivo assim. Não pensar sobre os problemas nos faz ter a sensação que não temos de encará-los e já tem um tempo que eu ando covarde.

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Hoje me vi com a necessidade de um novo esconderijo, um lugar novo para eu ir e ficar só com os meus pensamentos. E venho sentindo, cada vez mais, que esse lugar não faz parte de nenhum que eu conheça.

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À procura do meu lugar...

domingo, 8 de agosto de 2010

Sobre o dia dos pais

Acho o twitter engraçado porque as pessoas estão o tempo inteiro dando sua opinião sobre qualquer coisa e, como você também tem seu espaço para escrever o quiser, vem logo a vontade de comentar o assunto. Se você concorda retuíta, se não, coloca tudo pra fora em 140 caracteres.

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Hoje se comemorou o dia dos pais, aí um monte de gente escreve para dar um beijo no pai; quem brigou faz as pazes; etc, etc... Deu vontade de eu escrever também! Mas escrever o que? Poderia dizer para aproveitarem mais os seus pais em vida, já que o meu se foi há 9 anos... Bom, na verdade mesmo, não posso dizer que a perda do meu pai foi um drama que eu não superei. A saudade e a lembrança existem, mas não sinto dor pela ausência.

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Sem dúvida, essa falta de dor da minha parte se deve a todo o esforço que minha mãe, dona Maria, fez e faz pelos seus 4 filhos (agora, com uma netinha). E também não posso deixar de falar da presença inexorável na minha vida de meu irmão Alexandre. E acabei colocando no twitter o quanto sou grata pela minha referência masculina ter sido uma pessoa como ele.

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Passei o meu domingo de dia dos pais com meu querido irmão. Fomos ao cinema assistir A Origem (adorei, por sinal), depois demos uma passada pela livraria Cultura para dar uma olhada nos livros. Voltamos para casa com um Box de 8 DVDs do Kubrick que a gente rachou. Não poderia ter sido melhor.

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Eu sei que ele fica tímido quando eu me refiro a ele desta maneira. Fala que eu escrevo essas coisas porque eu sou generosa; que ele não tem nada de especial. Para mim, ele é sim muito especial. Ratifico tudo o que escrevi neste mesmo blog há quase dois anos neste post: Meu Heroi

http://www.sedeinfinito.blogspot.com/2008/09/meu-heri_01.html
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Xandinho, amo você!

domingo, 1 de agosto de 2010

Apenas vontade de escrever...

Quanta coisa boa que passei nessas férias, quanta surpresa boa... E que nó enorme na garganta por não ter escrito nada sobre Jeri ainda...

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Bom, a partir de amanhã estou mais uma vez na correria das minhas escolas que, por mais cansativo que seja, fazem falta. Além disso, voltando para a minha rotina eu consigo focar mais nas coisas que eu tenho a fazer.

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Meu projeto para o segundo semestre é me organizar ao máximo, muita coisa a estudar.. Só não sei como posso com tanto aniversário em agosto!

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No mais, “não quero passar agosto esperando setembro”... Nunca fui de esperar mesmo...

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A vontade de escrever sem ter nada de específico a dizer dá nisso: post todo confuso. Igual a mim..

domingo, 25 de julho de 2010

Sobre os queridos amigos

Esta semana pré volta às aulas vai ser bem corrida para mim e, por não saber quando terei tempo de sentar com calma e escrever tudo o que está programado a ser visto aqui, venho fazer um parêntese que não poderia deixar passar... A amizade é um dos maiores bens do ser humano e eu tenho amigos valiosos!
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Por a gente ter feito faculdade juntas, pelos amigos em comum, pela minha adoração pela família dela, o meu vínculo com a Dayane é fortíssimo. Tanto é que se passar mais de 1 semana sem eu tê-la visto a gente combina de se ver nem que seja num meio de caminho na hora do almoço. A saudade apertou essas semanas... Ela acabou viajando com uma turma e eu com outra, ciúmes à parte, só deu para nos encontrarmos no aniversário da Erika e foi aquele abraço apertado!
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Feliz demais por saber que os preparativos do casamento dela andam a todo vapor! Feliz demais por ela ter ido experimentar vestidos de noiva e pela emoção que a mãe dela sentiu. Feliz por saber que ela anda se dedicando à escola nova com vários projetos. E feliz por saber as novidades da Elvira!
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Outra pessoa por quem tenho a sorte de ter como amiga é a Erika. Acompanhei e acompanho o que vem acontecendo na vida dela estes últimos anos e foi muito importante estar com ela na hora que ligaram para assinar o contrato da casa nova. Fiquei feliz como se tivesse acontecido comigo! Enchi meus olhos de lágrima... Agora é hora de organizar a casa e decorar.. O difícil é escolher o que fazer entre tantas idéias...
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E devido à mudança repentina da Erika, nem pude ir ao aniversário da filhinha da Joice... Já pedi mil desculpas, mas como ela é a pessoa mais meiga do mundo, ela entendeu. Só fico devendo um abraço bem forte nela e na Laís ainda esta semana e fazê-la acreditar que eu não fui seqüestrada por nenhum negão...
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E esse fim de semana parece que vai rolar a reunião do quarteto fantástico na casa da querida Paula! Agora que vamos nos ver menos, temos que aproveitar os nossos encontros ao máximo!
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Que bom é estar cercada de pessoas maravilhosas!

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Julho: Arraiá, Copa, Férias e outros!

Por total falta de logística, este ano, infelizmente, não houve Arraiá dos Babies. Fiquei arrasada... Mas em compensação tinha o Arraiá da rua do Luís e eles resolveram montar uma barraca para arrecadar dinheiro para pagar a banda que vai tocar no casamento. A Elvira levou um bolo de chocolate (o primeiro que acabou), Dayane fez o vatapá, levei arroz, a mãe da Isabela também deu um bolo, tinha cerveja e ficamos ajudando a vender na barraca. Cada pessoa que ajudou tinha direito a pedir uma música para a banda. Foi um sucesso!

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Eu que imaginava que a copa ia ser zoação geral no mei do mundo me enganei demais. Na verdade, eu nem me empolguei, de todos os jogos assisti a 2 inteiros: um aqui em casa e outro no Luis. Mas, verdade seja dita, o jogo que assisti nos meninos valeu pela copa inteira, não pelo jogo em si (até porque foi o jogo em que o Brasil foi eliminado), mas sim porque fazia tempo que não me divertia tanto como naquele dia (e naquela noite...).

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Sinceramente, achava que amizade de verdade em ambiente de trabalho era uma coisa que não dava certo... Que bom que eu estava enganada! Uma dessas raras amigas optou por mudar de ares a partir do próximo semestre e organizamos uma festinha surpresa pra ela. Não era uma despedida, ela vai continuar sendo uma grande amiga, apenas não vamos mais nos encontrar com a mesma freqüência de antes. Muito sucesso no seu caminho, querida Paula!

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Uma das coisas mais legais que tenho feito este ano é tentar ir ao cinema pelo menos 1 vez por mês, tinha decidido ir toda semana, mas a p*#@ do Iguatemi acabou com a promoção de 3 reais... Era um hábito que eu tinha perdido, ia (quando muito) umas duas vezes por ano, uma heresia... E estou achando tão massa que estou pensando em colocar um tópico à parte no blog comentando os filmes que assisto. Bem, é só uma idéia, não tenho pretensão de dizer o que é bom e o que é ruim (não tenho nem conhecimento suficiente para isso), mas queria sim dizer a emoção que me passou ou uma reflexão que tive ao ver determinada cena. O meu filme de Julho foi “Tudo pode dar certo” (Whatever works, Woody Allen), muito bom mesmo!

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E para carimbar o meu mês de Julho no tópico de momentos marcantes de 2010 está chegando a hora da minha viagem a Jericoacoara. Sempre quis conhecer essa praia! O pré-viagem já está sendo uma loucura, decidi ir em cima da hora, dificuldade pra arrumar pousada barata pra todo mundo, dezenas de e-mails trocados acertando detalhes, desde a hora em que vamos partir, ao lugar que vai rolar mais promiscuidade! Um frio na barriga básico por ser a novata da turma, embora já conheça a todos... Mas todo mundo é meliante, como diria a Babita!

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Ansiosa, ansiosa, ansiosa!! Não vejo a hora de chegar sexta feira!

domingo, 11 de julho de 2010

HOMEM (adj): espécie em extinção (PARTE III)

Continuando a minha saga, venho falar agora da cabecinha dos queridos homens... Se existe uma coisa que é contraditória é cabeça de homem e o que é mais foda que a culpa sempre vem para a mulher. Na boa, se duas pessoas se encontram há algumas semanas, se dão bem, um já começa a conhecer os amigos do outros, não é natural que a pessoa pense que está se iniciando um compromisso mais fixo? Não é questão de criar castelos e idealizar uma relação, o problema é que homem não é sincero! Ele nunca diz que não quer assumir compromisso, fica só cozinhando. E isso não é porque ele tem medo de magoar a mulher, é simplesmente porque ele quer mantê-la sempre ali à disposição. Nada contra (hehe), mas vamos ser honestos, né? Aí depois o babaca fica vacilando: some, marca de sair e não aparece...
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E quando o cara some, pode esperar que, em breve, ele ta aparecendo por aí com uma bobinha, provavelmente bem novinha, trocando juras de amor. Ridículo, mas tem homem que acha que abafa ao sair por aí com doidinha-cabeça-de-vento-e-micro-shorts.
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Todo dia eu elejo uma coisa diferente para ser a coisa que eu mais odeio no mundo, mas entre o meu top Five certamente estará gente que aparece do nada, passa cantada fraca, não se toca e enche o saco a noite inteira. Se você ta afim de uma menina, a primeira coisa que tem que fazer é saber se é recíproco para poder chegar: paquera de longe, dá umas olhadas, se for correspondido, aí sim chega junto. Não sei de onde tiraram que tem que chegar e “impregnar”! E o pior é que quem faz isso é sempre um cara bem tosco!
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Particularmente eu não tenho problema nenhum em dar passa-fora em tosco, o ruim é estar com alguém que não tem essa habilidade. Minha irmã tem um problema crônico de não saber dispensar chato. Eu já disse mais de mil vezes que se você falar “oi” da primeira vez, o cara vai se achar um conhecido da família e não vai mais sair de perto. Isso me dá nos nervos. E quando o cara chega e pede pra eu apresentar pra alguma amiga que está comigo... Hahaha, coitadinho...
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Há pouco tempo descobri um blog de mulheres que relatam as mancadas que os homens dão ( http://tudopalhaco.blogspot.com/ ). E, de uns tempos pra cá venho me divertindo muito com as histórias. É quase uma auto-ajuda, você lê e constata: não sou a única a passar por essas coisas. Vou colocar aqui uma entrevista que as donas do blog deram no Jô
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Bem, a gente tenta selecionar o carinha de todas as maneiras, mas nem sempre dá pra sacar quem vai fazer merda. Mas tentar é preciso, não vamos perder a esperança!










quarta-feira, 23 de junho de 2010

O riso da vida

Uma pessoa que me emociona ao vê-lo reger (ou tocar) é o maestro João Carlos Martins. Ele  me toca não só no sentido da transcendência de sua música como por sua história de vida também.

Lembro que dia desses, em mais um daqueles momentos em que me encontro com o pessoal para beber e conversar besteira, era também final da novela ‘Viver a Vida’. Quando começou a novela, nós (as meninas) fomos correndo para uma televisão para assistir ao último capítulo. Não foi lá grande coisa (tirando uma doida que ficou com dois caras...), mas o ponto alto foi o depoimento final. Esses depoimentos ficavam sempre naquela auto-ajuda, era meio chato, mas quando vi que quem iria falar era o maestro, soltei: a história desse cara é foda! E mais uma vez parei pra ouvi-lo, e mais uma vez me emocionei.

 

Se me perguntarem no que mais temo me tornar, categoricamente respondo que é numa pessoa ressentida. Eu considero a condição mais deprimente que o ser humano pode chegar. E é tão difícil fugir disso... A gente convive com tanta injustiça, ingratidão, falta de companheirismo e de caráter das pessoas que a tentação do rancor fala mais alto. É dificil não se influenciar quando alguém ou algo nos faz mal; mas, por outro lado, é penoso uma pessoa que vive em função desse mal.

Este preâmbulo todo foi para dizer que hoje estava zapeando na TV e vi o maestro João Carlos num programa ruinzinho pra caramba do Edu Guedes (quem por si só, já é ruim pra caramba), em que ele cozinha para o convidado enquanto o entrevista. Parei para assistir, por causa do maestro, óbvio.

Em determinado momento, o maestro conta que após perder os movimentos de uma das mãos, procurou um pai de santo que o disse para que não se preocupasse que, em breve, os movimentos estariam tais e quais ao da outra mão. Por fim disse que o pai de santo estava certo, um tempo depois, ele acabou perdendo os movimentos da outra mão... E tudo isso era contado entre gargalhadas.

Uma pessoa que, apesar de toda a desgraça, apesar de todo o sofrimento, consegue, humildemente, rir de si mesmo merece aplausos. Mais ainda que os 8 minutos do Carnegie Hall em Nova York.

Genial!!





***Tem um outro vídeo em que ele toca piano no programa do Jô com a mão direita quase fechada que é lindo! Depois procuro.

quinta-feira, 17 de junho de 2010

HOMEM (adj): espécie em extinção (PARTE II)

Começo me desculpando pela falta de atualização. Sabe como é, professor em fim de semestre é osso! Também tem uns projetos novos à vista, mas não é o caso de comentar agora. Vamos ao que interessa!
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Bom, pra começo de conversa, cada pessoa tem o que merece: um homem idiota merece uma mulher idiota e vice-versa. Mas o grande problema de hoje em dia é que alguns caras que são bacanas, ou que tem potencial para serem bacanas, estão ficando contaminados pelos babacas. E essa é a queixa do título do meu post: os “homens de verdade” estão se extinguindo cada vez mais! Não sei se isso acontece por eles estarem errando na tentativa de acertar ou porque simplesmente eles estão virando babacas mesmo. Vou citar e comentar algumas situações que, na condição de solteira e heterossexual, me deixam em uma situação em difícil...
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Uma observação importante! Eu me refiro estritamente a casos em que homem e mulher estão “se conhecendo” e ainda não mantêm um relacionamento estável. Quando o relacionamento é fixo a intimidade faz com que algumas convenções não façam sentido.
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Citei no post passado que vi o blog de um cara que dava dicas para as mulheres se darem bem com os homens. Segundo ele próprio, o diferencial do blog dele para outros blogs com a mesma proposta era que ele “entendia do assunto”, ao contrário dos outros blogueiros que só conheciam “mulheres virtuais” e não tinham uma vida social. Na minha opinião ele é só mais do mesmo: elogia as mulheres pela conquista de sua independência social, sexual e intelectual; mas deixa bem claro que quer uma mulher mais recatada (leia-se submissa). Bem conveniente, não é: legal que a mulher seja independente, mas a minha não...
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Mas confesso que dei algumas risadas de situações que ele relatava. Uma das coisas de que ele mais reclama em uma mulher é o fato de ele ter sempre de pagar a conta. Engana-se muito quem acha que isso é exclusividade de homem. Tenho um amigo que sempre dá a deixa que está sem dinheiro e tal... E as mulheres que saem com ele pagam desde a gasolina do carro até a conta do motel. Isso de homem que não se faz de rogado é mais comum que se imagina; e, caras como esse meu amigo, vivem cheios de otárias que caem na conversa dele.
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Aí eu volto pra aquela máxima que eu já comentei: cada homem/mulher tem a mulher/homem que merece. A mulher que trabalha e tem o seu dinheiro dificilmente vai pra um encontro esperando que ele pague tudo, nos dias de hoje. Se você é homem e anda se queixando muito disso ou você anda pegando muita menininha-colegial-que-ganha-mesada (tenho uma teoria para homens que pegam muitas teenagers , depois escrevo); ou então você tem escrito em letras neon no meio da testa OTÁRIO!
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Segundo a regra Amanda de conduta para relacionamentos recém iniciados, tem umas duas situações que eu acho que força a barra pesado: pedir trocado de troco e pedir para pagar/rachar motel. Pô, se eu ainda não sou sua namorada, uma gentilezazinha não faz mal a ninguém! Rachar conta de menos de 10 reais é meio constrangedor... Use um pouco a sutileza: se beberam umas 2 cervejas, diga que paga a conta e ela dá o trocado do flanelinha. Quanto a pagar/rachar motel, Pô, se eu ainda não sou sua namorada, uma gentilezazinha não faz mal a ninguém ².
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Tem um "causo” que ficou conhecido (e amplamente divulgado) por 10 entre 10 frequentadores de um bar do lado da faculdade há uns 3 anos mais ou menos. Tiha um cara, bem apessoado e teoricamente bacana, que tava na Praia do Futuro com uma galera. Rolou um clima com uma menina da turma e foram para um motel lá perto. O lugar era tão “derrubado” que quando eles estavam entrando a recepcionista do “estabelecimento” pegou um sabonete lux dividiu em 4 partes e deu um pedaço pra cada um (os outros dois pedaços que sobraram seriam guardados para os próximos clientes). A permanência no lugar era 5 reais (CINCO REAIS) e o cara pediu pra rachar, mas a menina disse que só 2 reais; ele falou que tava tudo bem, depois ela dava os 0,50 centavos que faltavam... O cara conseguiu reunir, as duas situações mais detestadas pela minha "regra"! Esse foi banido da lista de possíveis caras legais.
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Acho que esse tema ainda vai render umas 10 partes, mas hoje fico por aqui. Deixo pra vocês essa reflexão do “causo” acima e pergunto: tá ou não tá difícil?