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domingo, 26 de dezembro de 2010

Eu tava triste

Eu tava triste, tristinha...
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...Mas ontem eu recebi um telegrama
Era você de Aracaju
Ou do Alabama...
Dizendo:
NêgA sinta-se feliz
Porque no mundo
Tem alguém que diz:
Que muito te ama!
Que tanto te ama!
Que muito muito te ama,
que tanto te ama!...
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Tá, não recebi por telegrama, mas essa música foi o meu presente de Natal de alguém que muito me ama e que tanto me ama! Valeu! Que 2011 seja melhor para nós!

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Das coisas que valeram a pena este ano


Sem dúvida, 2010 foi um dos piores anos para mim. Mas já que nem tudo pode ser 100% bom, então nem tudo é 100% ruim. Houve bons momentos, conheci pessoas maravilhosas e me aproximei mais de outras tantas. Sem dúvida pude contar com o carinho e apoio de muita gente no meu momento mais difícil e são momentos assim que acabam fazendo a gente acordar para o que realmente faz sentido na vida.
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Uma das coisas que me deixou feliz nesse ano tão difícil foi ter participado das conquistas da minha amiga Erika. A compra da casa, a mudança e agora, recentemente, a defesa da dissertação. Eu, que pude acompanhar de perto, vi o quanto foi sacrificante para ela esses 2 anos de mestrado e quantos obstáculos ela teve que ultrapassar para conseguir esse título. Para tanto, precisávamos de uma comemoração à altura, com muita brincadeira e micos!
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Babita deu várias sugestões doidas para incrementarmos a comemoração e foi um sucesso. Todos comentavam que nunca tinham visto uma defesa com torcida organizada. Eu saí mais cedo da escola para levando uma faixa para colocar no corredor, a faixa tinha uma frase do Mário Quintana e era de uns 3 metros. Quando fui pedir autorização para colocar a faixa não queriam deixar, mas acabei convencendo o cara que a defesa da dissertação é um momento importantíssimo que nem todos conseguem e blá-blá-blá... O cara acabou deixando. Era engraçado o pessoal passando e parando para ver o que estava escrito, quando a Erika chegou e viu a faixa, mal acreditou. O Mano, para variar, só percebeu que a faixa era para a Erika um bom tempo depois!
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A defesa correu bem, mas acabou sendo demorada porque cada debatedor falou uns 30 minutos, depois a Erika ia responder a cada um deles, passamos umas 2 horas nesse processo até a Erika ser nomeada a 107ª Mestre da UFC. Fomos imediatamente para o bar tomar aquela cerveja gelada e comemorar. Já no bar, fizemos a segunda fase da nossa homenagem: eu fiz uma faixa de miss para “A professorinha da Maraponga” (#ascearenses) e também coroamos a “miss”, foi muito engraçado! A Babita fez um caderno em que cada um dos amigos escreveu um recado para a Erika.
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Foi muito bom poder fazer parte desse momento tão especial para a minha amiga-irmã. São coisas assim que me deixam feliz num ano tão difícil. Só espero que dentro de 3 anos esteja eu defendendo a minha dissertação!

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Chata, sem conseguir dormir e doida

Nas últimas semanas eu estava com um mau humor terrível e tudo me irritava. Depois caiu a ficha que tudo é resultado das últimas semanas de novembro. Eu estava tão estressada e com tanta coisa para fazer que passava várias noites em claro. Acontece que não consegui me livrar desse hábito, fico horas rolando de um lado para o outro sem conseguir dormir e levanto pontualmente às 6h.
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Essa insônia toda acabou me deixando meio zureta e não é só pelo mau humor. Por não conseguir dormir, passo horas pensando, pensando... E quem pensa demais acaba pensando em besteira.
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Para piorar a minha nóia, quando consigo dormir, fico tendo uns pesadelos. Normalmente eu nunca lembro, ou lembro apenas alguns raros momentos. Mas teve um dia que lembrei exatamente tudo o que sonhei e as sensações que eu tive. Sonhei que o Alexandre tinha brigado com o pessoal aqui de casa e resolveu ir embora. Eu chorava desesperada para ele não ir e quando ele tava passando o portão eu corri atrás dele e perguntei: “E agora, quem vai para o cinema comigo?” (é que nós quase sempre vamos juntos ao cinema e é o meu dia preferido quando estou com ele). Aí ele respondeu: “Vou ao cinema com você sempre que você quiser”. E ia embora...
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Agora, sabe o que é mais doido? Na semana seguinte eu tive exatamente o mesmo sonho. Eu contei pro Xandi e, como é típico dele, começou a fazer hora com a minha cara e disse que eu to ficando doida.
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Sei lá, sabe? Deve ser medo de perder a pessoa que mais me faz rir quando estou triste. Ou melhor, deve ser um sinal pra eu apostar na Loteria dos Sonhos!! hehehe

sábado, 11 de dezembro de 2010

Tempo bom demais

Estava olhando umas fotos e me deparei com esta relíquia! Patrícia, Dayane, Elvira e eu.
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Eu AMO essa foto porque ela representa uma das melhores épocas da minha vida. Bateu saudade do tempo que a gente era magra (a minha blusa está larga e não dá pra perceber, mas nessa época eu era a maior gostosa), que a gente queria revolucionar o mundo, que tinhamos tantos sonhos.
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No dia dessa foto ia haver uma festa anos 70 no cursinho do Bom Jardim que Dayane e Luis davam aula, e a turma toda combinou de ir. Demoramos tanto para nos arrumar, que quando chegamos a festa tinha acabado! Resultado, fomos todos para a casa do Luís, lugar que, desde sempre, foi cenário dos risca-faca mais doidos!
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O ano era 2004, a Patrícia tinha passado para Direito e conheceu o Georgiano. Elvira já era louca (novidade!) e obrigava todo mundo a assistir a peça dela, Lucíferos, pela milésima vez. Dayane era estagiária da Caixa, com a Elvira, e dava aula à noite com o Luis num cursinho no Bom Jardim como voluntários. Eu, além de ser a maior pegadora (rsrsrs), dava aula duas vezes por semana. Se não me engano, 2004 foi o ano do famoso aniversário à fantasia da Elvira em que todo mundo amanheceu na praia. Foi o ano que namorei meu grande amigo Tahinho. Foi o ano que a gente vivia bronzeada porque qualquer folguinha era motivo de ir à praia. Tanta comédia: a história do Alce; o Toninho Simpatia e os Vem Kapiná Com Nóis (aquele Ari era uma figura, dá nem pra contar todas as pérolas dele); o Sávio e a Tonha; o Tahim chorando toda vez que ouvia Engenheiros; LaBelle e seus rituais no aniversário da Elvira; as aulas históricas com o Auto Filho; o Lu e o Ju e as confusões que eles faziam nas aulas.
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Retomamos o contato com a Patrícia este ano, embora ela more muito perto da minha casa nos vemos bem pouco ainda. Dia desses ela veio aqui em casa e conversamos tanto sobre essa época e o quanto as coisas mudaram. Principalmente, o quanto nós 4 amadurecemos nesses anos e nos tornamos mulheres independentes e responsáveis. Ah, e ela ainda está me devendo uma foto que ela tem de um Reveillon que passamos juntas no Morro Branco.
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Que bom é poder olhar para trás e ver tanta coisa coisa boa que fomos conquistando. Mas, com a certeza que ainda há muito o que batalhar para conquistar cada vez mais.

sábado, 4 de dezembro de 2010

Ainda doi

Hoje houve a apresentação de final de ano do balé que minha sobrinha fazia parte e fizeram uma homenagem a ela. Na escola em que estudava também fizeram uma homenagem bastante emotiva, vão nos mandar um DVD da apresentação essa semana.
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Próxima quarta-feira, dia 08.12, minha bonequinha iria completar 4 anos. Esse ano ela queria comemorar o aniversário dela na escola com os coleguinhas de classe. Ainda em agosto, ela já perguntava quanto tempo faltava para chegar o dia.
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Ainda sinto como se ela tivesse saído e fosse voltar a qualquer momento. Quando dá 18h e minha mãe não está em casa fico um pouco angustiada, depois que entendi que é porque nesse horário eu ia chamar minha mãe para buscar a Luiza. Nos sábados à tarde eu me pego pensando em ir para a casa da Joice levar a Luiza para brincar com a Laís, coisa que normalmente eu fazia antes. Louco isso...
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Essa semana decidi que não viajaria com a turma no Reveillon. Não é que eu tenha decidido deixar de comemorar, mas resolvi dar outra prioridade esse ano. Também porque é bem possível que meu irmão Adriano venha e já tem 2 anos que não nos vemos.
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Ainda não contei minha decisão para a Dayane, nem sei haverá oportunidade de falar a ela antes de ela ler isso. Todos os anos a mãe dela me coloca na lista dos confirmados para a viagem antes mesmo da própria Dayane. Espero que entendam.
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Fica aqui um vídeo, que recebi de um amigo, de uma menininha que perde o pai, ela não o esquece um só dia mas, um dia...
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...bom, talvez um dia a gente ainda se encontre...