Pois é, a minha agitadíssima vida Ueceana está chegando em seus últimos momentos... Pelo menos, enquanto graduação!Muitas histórias cômicas, trágicas; muitos amores bem-resolvidos, mal-resolvidos e que nunca vão se resolver; muita farra, bebedeira; discussões ferrenhas acerca de porra nenhuma; encontros, brigas homéricas; grupos de estudo; congressos (ahhhhhh!!!!); principalmente, muitas pessoas legais.
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Uns 90% das pessoas mais legais que eu conheci foram lá dentro. Pessoas absolutamente diferentes de tudo o que se vê por aí. Gente que ninguém dá nada, mas com uma sensibilidade transcendente. Gente que tem alguma coisa a dizer. Porém, lamento muito em ver que essa galera que tá entrando agora não saiba acompanhar o movimento que a gente fez. O pessoal não tem mais ideologia, um bando de moleque brincando de intelectual...
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Aquele CH da UECE e o lugar mais marcante da minha vida! Nestes últimos momentos eu tenho lembrado demais tudo o que vivi lá. Aproveitei quando estava de férias das escolas e fui alguns dias pra lá pela manhã: saudade demais que do tempo que eu so trabalhava 2 dias na semana e passava dias inteiros no por lá; almoçava no R.U. (apenas 80 centavos) e depois ia dormir um pedaço debaixo da árvore, normalmente quem estava comigo era a Dayane; de tarde a gente ia pro bar conversar a respeito do último livro do Habermas ou do futuro das instituições de ensino (era o nosso tema favorito) ou então de sexo (reza a lenda que os estudantes de filosofia são os melhores amantes! Antes de mais nada, prefiro me abster de qualquer resposta!). Quando tava começando a anoitecer a gente dava uma lavada no rosto no vestiário e ia assistir as aulas da noite. Depois das aulas a gente ainda saía pra comer sushi umas 2 vezes por semana!
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Dayane, Elvira e eu formávamos o trio mais conhecido que farinha. E só nós 3 mesmo pra inventar de fazer festa de formatura! Muita coisa pra lembrar, muita coisa impublicável. É impossível alguém me ver e não perguntar pelas meninas, ou vice-versa.
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Tava lendo no blog de um amigo que ele, só agora depois dos 30, tinha descoberto que é um cara feliz. Eu posso dizer que eu também sou! E isso se deve muito ao que aprendi e a quem conheci nos corredores do CH da UECE. Foi com o que aprendi lá que me tornei a profissional que eu sou hoje e procuro educar os meus alunos com os mesmos ideais que eu tenho e isso me faz uma pessoa reconhecida dentro do meu meio. Fiz amigos incríveis com quem eu troquei muitas experiências, ensinei e aprendi. E foi lá que eu me apaixonei por esse negócio extremamente complicado que é a Filosofia.
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Enfim, todos estes anos que eu passei lá dentro que ajudaram a formar a pessoa que eu sou hoje. Vai ficar muita saudade!!!
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