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segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Carnaval 2009

Os dias estão bem mais tranqüilos. A minha maior ocupação das últimas semanas foi o término de umas apostilas e uns planos de aula. Mais alguns fins de tarde com a minha sobrinha e nada além disso.
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Não sei quanto tempo vai durar essa minha fase “zen”. Eu estou até gostando desse tempo, mas sei que isso também não durar muito. Não é que eu esteja sentindo falta de sair, das festas, etc; mas sinto falta de estar com o pessoal. Não vi a Erika um dia sequer esse ano pra conversar. Encontrei com a Elvira apenas no dia que ela chegou porque fui buscá-la com o pessoal no aeroporto, e olhe que isso já tem 2 semanas. Antes de começar o ano letivo, eu ainda conseguia ver a Dayane: vez ou outra eu passava uma tarde com ela no Luis pra assistir um filme e conversar, mas agora com o início das aulas não tenho falado com ela nem por telefone...
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Embora não tenha certeza de quando essa fase vai passar devido à saudade que eu tô do meu povo, acho que ainda tenho umas semanas pela frente, quero esperar, pelo menos até o Carnaval passar. Eu acho que eu só posso estar muito velha, mas muito velha mesmo, porque não tem nada que me irrite mais nesses últimos dias do que aquele pessoal que chega: “Vai passar o Carnaval aonde?”. Eu estou pensando seriamente na possibilidade de ficar em casa esse ano; só desisto dessa idéia se a minha turma estiver realmente muito animada.
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Acho que já passei daquela fase de esperar ansiosamente e fazer com que os 4 dias do carnaval fossem os últimos da minha vida. Não dormir, beber muito, horas e horas queimando a pele no sol. Eu não sou fã de forró, muito menos axé music (agora ainda tem o forró-eletrico que é a mistura do forró em ritmo de axé); passei a detestar aglomerações de pessoas porque sempre tem os mal educados e os idiotas que não sabem brincar sem interferir na sua brincadeira. Sem falar na questão da convivência que é foda. É muito comum ficar numa casa com, no mínimo, 25 pessoas que vão brigar por um lugar pra dormir e pra usar o banheiro (que normalmente está imundo!); que reclamam quando querem comida e não se preocupam com o outro que ainda não comeu. E pior, se você depender da carona de outra pessoa você tem que estar à disposição do horário dela: ou volta cedo, na hora que ta todo mundo se divertindo; ou só quer voltar de manhã e ninguém agüenta mais. Sem falar que o pessoal sempre se excede, e cuidar de bêbado é um saco! E olhe que eu sou uma pessoa extremamente tolerante em grupo.
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Por isso que eu digo que pra mim, hoje, o Carnaval só vale à pena se for com uma boa turma e ela esteja bem animada. Pra algumas (muitas) pessoas pouco importa isso tudo o que eu escrevi acima, Carnaval é curtição e excesso e quem não gosta que fique em casa! Mas, agora, eu não vejo sentido nisso se eu não estiver com os meus amigos. Primeiramente porque eu confio neles: sei que sempre vai ter uma pessoa que vai passar uma noite sem beber pra poder levar o carro. E porque a gente se diverte muito à nossa maneira: um bate papo na praia ou na piscina pela manhã; ninguém vai extrapolar no volume do som logo cedo do dia; a gente dança, brinca, ri e diverte sem incomodar ninguém. Nós somos civilizados! Por isso que eu amo pré-carnaval: um sambinha, uma marchinha, ninguém pra tacar nada na sua cara, tudo na paz!
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Ano passado fui pra Beberibe e tive um saldo positivo por lá. Mas este ano eu não ficaria nas condições que eu estava. Tinha muita gente na casa! Tenho convite pra passar o Carnaval até na lua esse ano, mas a idéia de ficar em casa ainda está enraizada. Até agora não teve nada que batesse forte no meu coração. Veremos...

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