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segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Surgiu como um clarão, um raio me cortando a escuridão...

Semana passada deu uma chuva forte à noite e, com ela, muitos trovões. Em alguns momentos o meu quarto ficava todo iluminado em questão de 1 segundo e um pouco depois vinha barulho do trovão, primeiro achei que fosse a luz do celular, quando percebi que eram os raios, levantei e fui pra área pra ver.
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Quando eu era criança eu gostava de ver a chuva cair e morria de rir quando alguém ficava com medo de algum raio que caia. Devo ter ficado por mais de uma hora vendo a água molhando as plantas e os raios fazendo clarão no céu. Também fiquei pensando nos meus últimos anos, o quanto eu mudei e o quanto não me reconheço mais. Eu gostava das coisas que eu lia, das coisas que eu ouvia, das coisas que eu fazia, da minha maneira de ser. Eu amava ser eu! Por mais problemas que eu tivesse, eu gostava da maneira como eu encarava as coisas.
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Hoje não gosto tanto de mim. Fiquei chata demais, ranzinza demais, ando sempre com o pé atrás com quase tudo e quase todos. Muitos, muitos medos... Foi embora toda a ingenuidade da “morena do sorriso largo e olho arregalado”... Se antes não tinha vergonha de me apaixonar, parecer boba e dizer o que eu sentia, hoje me sinto ridícula.
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Eu não sou boa de cumprir promessa, então elaborei um projeto para 2011 em que eu voltarei a fazer as coisas que me dão prazer e outras que queria há tempos. Não dá pra voltar no tempo e ser o que eu era antes, naquele tempo eu não tinha nem idéia do quanto minha vida era massa. Não acho o nosso mundo um lugar bom para se viver e a quantidade de gente sacana por aí é grande demais, mas eu posso ser uma pessoa melhor para aqueles que eu considero e posso procurar fazer da minha vida um pouco melhor.
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Se toda vez que chover eu continuar assim, acho que escrevo um livro antes dos 30!
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P.S.: O clip vai de brinde só pelo começo da música, título do post... ou não...
 

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