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sábado, 2 de janeiro de 2010

Enfim 2010

Este fim de ano foi um dos mais caídos dos últimos tempos. O meu ano já foi uma grande porcaria, então a minha primeira decisão de 2010 é estudar muuuuuito: passar num concurso, passar no mestrado, fazer uma pós, sei lá... Mermão, essa vida de trabalhar em 5 escolas, ter 30 turmas (por semana) não é coisa de gente normal não! Quero me qualificar para poder render uma grana legal sem enlouquecer de tanto trabalhar.
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Coroando um ano ruim, nada como festas sem graça. Boa parte dos meus familiares maternos resolveram voltar para o interior este ano, meu irmão não poderia vir pra cá nesse ano e, pra completar, rola um apartheid com os meus familiares paternos. Resultado: casa vazia no Natal e Reveillon. A coitada da minha mãe, que é conhecida por fazer os maiores banquetes com 50 opções de pratos diferentes, passou o dia inteiro cozinhando sem saber se alguém viria pra cá. Vieram alguns familiares, mas nada que lembre os anos anteriores. Passei a virada de Natal dormindo. Por volta de 1h acordei para o Pós-Natal na casa do Luís que também estava em número reduzido, só os poucos e bons...
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Pra completar, houve imprevistos e acabei ficando sem dinheiro no fim de ano, aí não deu pra viajar com o pessoal. Já tem um tempão que eu passo o Reveillon com a galera e não poder ir este ano foi foda. Passei todos estes dias tentando não pensar nisso, mas queria que eles tivessem me ligado pra dizer que estavam sentindo minha falta...
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Mas tinha me prometido que não ia ficar mal por causa disso e foi até engraçado: como não passava a virada de ano em casa há alguns anos, relembrei os rituais aqui de casa, que não mudaram nada... As superstições que minha mãe faz todos os anos e ainda obrigava a gente a fazer também. Lembrei muito das minhas coisas de criança: lembro que quando dava meia noite eu ia lá pra laje da casa ver os fogos; que eu ficava no quarto, acordada a madrugada inteira, para ver o primeiro nascer do sol do ano; que todo dia 1º a família toda ia pra praia no caminhão que um tio trabalhava e foi numa dessas vezes que eu quase morri afogada.
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Como qualquer ser humano, eu também preciso dividir o tempo em anos pra criar a ideia de que há um recomeço e que este ano as desventuras serão menores. Só assim para aturar tudo de novo, com esperança.
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Enquanto o ritmo não entra nos eixos, vou tentando ocupar meu tempo com qualquer coisa... Hoje estava pensando em como seria a comemoração do meu aniversário este ano e já decidi o lugar! Fiz até uma pré-lista de convidados. Este ano promete!

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