No último sábado fiquei escutando o cd da Maysa com a Dayane e o Jorge na casa do Luís. Que a minissérie fez com que ela voltasse a ser reconhecida como grande compositora e grande intérprete, não resta a menor dúvida. Mas tenho cá meus contras e minhas críticas... Principalmente no que diz respeito aos textos (manipulados e escolhidos a dedo) do Manoel Carlos e a direção do filho coitadinho e dentuço Jayminho Monjardim.
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Mas, no infringir dos ovos (como fala um amigo meu), e discordando um pouco do meu irmão, acho que a minissérie teve um saldo positivo. No fim das contas, por fazer parte daquela pieguiçe de mãe desnaturada e filhinho coitadinho prestando homenagem pra mamãe depois que ela morreu pra dizer que a tinha perdoado; achei feliz algumas combinações. Principalmente feliz foi a escolha de Larissa Maciel para protagonista: caras e bocas perfeitas.
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Acabei por simpatizar, e muito, pela Maysa. Uma mulher que foi pra Paris e que participava de rodas com Simone de Beauvoir e com o Sartre e no fim ainda dizer que parou de andar com eles porque ela era ainda mais existencialista que eles... Putamerda, essa mulher é a cara!!!
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Esse título do post é de uma música da Édith Piaf, a quem Maysa foi comparada na França e achei que essa música tem tudo a ver com ela (meus semestres de francês me serviram pra alguma coisa!). No melhor estilo fossa, fica um trecho de Maysa dos mais marcantes, cantarolados por três amigos este último sábado... Brindando não com wisky, mas com cerveja; sem vestir longo ou terno, mas uma roupa meio hippie (e com a bolsa que eu ganhei do Dan do II For Rainbow).
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Meu mundo caiu
E me fez ficar assim
Você conseguiu
E agora diz que tem pena de mim
Não sei se me explico bem
Eu nada pedi
Nem a você nem a ninguém
Não fui eu que caí
Sei que você me entendeu
Sei também que não vai se importar
Se meu mundo caiu
Eu que aprenda a levantar
Um comentário:
Larissa Maciel foi uma grande escolha, mas pelo texto chinfrim de Manuel Carlos ficou algo de mímica nos trejeitos, mais que uma interpretação. Além disso os personagens ao redor de Maysa, com exceção de André Matarazzo estão muito ruins. A série tem pontos positivos (fotografia, figurinos, recriações dos shows), só que o saldo final é negativo.
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