Páginas

sábado, 10 de outubro de 2009

Isabelando

Tem algumas semanas que estou frequentando um curso preparatório para o concurso de professor em que me inscrevi. De lá pra cá, muita bizarrice que eu julgava já ter me livrado há alguns anos, da época de colégio, voltaram com força total. Mor-ri com professor amigão que passa o tempo enrolando; com briguinha de ego pra saber que é o melhor professor; principalmente, eu en-far-tei com a campainha tocando pra os marmanjos entrarem na sala. Cara, ou eu sou a subversiva ou eles realmente costumam infantilizar as pessoas nesses cursos? Minha fase de colégio foi muito boa, mas não quero outra não, obrigada!
.
A época da faculdade que era massa: o professor não tava nem aí pro outro e, quando tava, dizia era na cara; se ele ficasse enrolando a aula era só você sair da sala e, em até 1 quarteirão, tinha um bar pra você esperar até a próxima aula. Agora, me poupe: campainha? E ainda tinha professor reclamando que o outro liberou a turma antes do toque...
.
Eu até ia contar as peripécias que andam rolando na sala, mas pra eu contar precisaria citar a matéria que assistia e acho melhor não. Só digo o seguinte: aprendo mais e melhor estudando sozinha. E, de uns dias pra cá, a paciência ta diminuindo. A minha vontade é de levar a Isabela para assistir uns 30 minutos de aula comigo.
.
Quem conhece as histórias doidas sabe que a Isabela é o terror dos professores: ela fala o que todo mundo gostaria de falar, mas não tem coragem suficiente. Tanto é que numa conversa que eu estava tendo com a Daya acabei criando o verbo “isabelar”: que é o ato de fazer um barraco por seus direitos. Fui contar pra Daya de uma isabelada que eu dei na aula e no mesmo dia a Elvira ainda isabelou com o gerente de um posto.
.
Enfim, de tanto isabelar, talvez eu até fique em recuperação no colégio...

Nenhum comentário: