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sexta-feira, 27 de março de 2009

Minha Preguiça. Ops: Minha Procrastinação!

O meu maior problema, disparado, é a minha Procrastinação. Ainda vou estudar um pouco mais sobre isso, mas numa conversa aleatória com um amigo que manja tudo sobre problemas psicológicos o que eu tenho é uma necessidade de burlar a mim mesma e criar prioridades para as minhas prioridades. Cara, sei que isso de ficar me consultando em botequim é feio, sem falar que não soa nada sério, mas achei algumas coisas interessantes.

Sendo nenhum pouco técnica e, quem sabe até um pouco equivocada, a Procrastinação é o ato de ir deixando as coisas pra depois porque, na nossa cabeça, temos que fazer uma série de coisas antes que são “essenciais”. Tipo: vou estudar, mas para isso tenho que esperar um horário mais tranqüilo; se estou num horário mais tranqüilo tenho que me certificar que estou com todo o material necessário para poder estudar; se estou com o material tenho que fazer um lanche pra que eu não sinta fome na hora de estudar; se fiz um lanche, tenho que ir no banheiro pra que não sinta vontade na hora de estudar... Aí passa-se o tempo e não se faz nada.

No dia em questão, meu amigo me falou um monte de coisa interessante que agora já não lembro bem. Mas lembro que isso acaba gerando um sentimento de culpa. E é verdade: vivo com um monte de coisas pra fazer, só consigo concluir algo com muito sacrifício ou muita pressão e isso dá um mal estar terrível. Tentando me cutucar um pouco, ele disse que Schopenhauer explica: é que vamos adiando as coisas para não sofrermos. Não entendi muito bem porque se adiamos coisas que temos que realizar acaba gerando um estresse, uma pressão e o sofrimento se torna maior; seria muito melhor que nós concluíssemos tudo o quanto antes. Mas ele rebateu dizendo que se temos de realizar algo que não nos traz prazer nos é sofrível e passa-se a criar prioridades em outras coisas mais agradáveis.

Essa semana estava eu com umas coisas pra fazer, mas decidi que ia ler o livro que eu ganhei. Impressionante que, mesmo realizando uma atividade que me rendesse mais prazer, ainda levei 4 dias pra terminar de ler o livro, o que eu faria em 2 dias. Na hora de ler em me lembrava que a leitura me dá um sooooono, e ia tirar um cochilo (coisa pouca, umas 2 horas) pra recomeçar a ler.

Bom, a minha mãe também chama isso de preguiça, e olha que ela nem tem PhD! Quanto ao livro, não sei se é porque eu to meio down e achando que o mundo inteiro é um grandioso nonsense, não entendi porranenhuma!

terça-feira, 24 de março de 2009

Meu dia

Em primeiro lugar quero dizer um MUITO OBRIGADA de todo o coração para as pessoas que fizeram que o meu 21-03-2009 se tornasse uma data inesquecível! Valeu mesmo:

Elvira
Dayane
Luís
Erika
Mano
Tahim
Mary
Ricardo
Isabela
Rafael
Michele
Wagner
Sidney
Gabi
Evaniele
Victor
Andressa Ellen
Rafael (Ellen)


Foi demais! Passamos só o sábado e o domingo em Paracuru, mas foi perfeito! Adoro planejar aniversários dos meus amigos e fazer um monte de coisas, mas quando é o nosso aniversário é melhor ainda. Ligações e mensagens durante o dia inteiro, abraços apertados, palavras carinhosas, emoção, presentes... Sem falar que todo mundo faz tudo o que você pedir, e eu aproveitei: só tocava a música que eu queria, todo mundo fazia tudo o que eu pedia. Bom demais!

Chegamos por volta de 2 da tarde. A Erika fez uma macarronada maravilhosa pro almoço da gente e depois fomos ver o pôr-do-sol na praia. Fiz uma caminhada pela areia e reafirmei os meus votos pra este ano. Depois voltamos pra casa pra começar os preparativos da festa. A Elvira quem fez o meu bolo que estava lindo e delicioso. Fiz ainda um monte de comida que deu um trabalhão (e não durou nem meia hora depois que a gente começou a comer!!). E a noite foi assim: risos, brincadeiras, conversas, mágicas, dança.

No domingo, tomamos café e fomos pra praia. Tava a maior chuva, e foi ótimo. A água do mar bem quentinha e a chuva fria molhando a gente... Lá pelas 4 da tarde fizemos a viagem de volta e antes das 6 já estava em casa.

Amigos, tranqüilidade, mar... Não podia ser melhor!

segunda-feira, 16 de março de 2009

That Amanda's party!

Aviso aos navegantes que sexta-feira estarei indo pro Paracuru comemorar o meu aniversário!!!

Ontem (domingo) recebi a notícia da Dayane que o sítio estaria disponível pra gente e no mesmo dia a gente foi se reunir no Dragão do Mar pra combinar os últimos detalhes. Depois de algumas incertezas, mal entendidos entre outros, essa festa vai rolar e vai ser jeito que eu planejei! Já falei com todo mundo que eu queria chamar e uma grande parte dos meus amigos estará lá e eu agradeço demais. Eu até já sabia que algumas pessoas poderiam não ir por conta da distância e tal, mas as pessoas que não vão estar lá são menos do que eu imaginei. Cheguei a pensar que só ia dar eu, as meninas, o Luís e o Ricardo... Que bom que me enganei, to muito feliz!

As meninas estavam querendo tomar um café lá no Café Santa Clara e a nossa reuniãozinha pra decidir sobre a festa seria lá. Só mudando um pouco de assunto: no domingo anterior também tinha ido ao Dragão porque eu estava devendo uma entrada no cinema ao Xandinho devido a uma aposta que eu perdi (sem entrar em detalhes da aposta caso você queira comentar, viu Xandi). Todas as vezes que eu estou lá me dá uma nostalgia da época que eu passava o dia inteiro: ia estudar na biblioteca, depois tomava um café no Santa Clara e, se estivesse no clima, assistia o curta que passa 6h (de graça); depois pegava uma carona com as meninas que estavam saindo do trabalho e a gente ia pra faculdade. Também adoro lembrar dos happy hour das sextas-feiras no Restaurante Dragão do Mar; dos chopps de fim de tarde no Bixiga; o reggae da Órbita todas as quintas (nem sei se ainda tem hoje em dia); a cerveja gelada do Bar do Avião; a barraca de drinks do Cláudio (quando ainda podia ter barracas de drinks ). Enfim, durante um tempo da minha vida lá era o meu lugar. Pra relembrar um pouco os velhos tempos, fui tomar um café antes de começar o filme com o Alexandre. Tomei um cappuccino gelado com a borda de chocolate (recomendo!) e às 4, fui assistir o Slumdog Millionaire (Quem quer ser milionário?). Adorei o filme, apesar das críticas (piada interna, né Xandi!). Só não entendi porque que o Jamal virou um Backstreet Boy no final, mas o Xandi me explicou que é porque é um filme em homenagem aos tradicionais filmes Bollywood da Índia que tem essa característica de dancinhas no final.

Ontem, cheguei no Dragão por volta de 19h e fui direto pro Santa Clara porque a Elvira já tinha chegado. Diferente da semana anterior em que eu estava lá (e talvez por conta do horário) estava um caos. Passamos mais de meia hora esperando por uma mesa pra sentar e, como estava exageradamente cheio, fomos muito mal atendidos. A maioria das pessoas que vão pra lá querem a tranqüilidade de lá e o bom atendimento, e pagamos caro por isso. Devia ter uma pessoa que ficasse na porta e a hora que estivesse muito cheio fechava-se as portas pra ninguém mais entrar e não virar uma putaria lá dentro. Quando vagasse um pouco, abririam as porta de novo, e fechariam mais uma vez se lotasse novamente. É assim que todo lugar organizado faz!

E foi no meio da confusão que a gente se reuniu e acertou os últimos detalhes. Na quarta-feira saio com a Day pra comprarmos a decoração e as comidas pra levar. E sexta-feira estaremos seguindo rumo ao Paracauru! Uhuuu! E no sabadão vai ter a tão esperada festa Morena Tropicana...

Mudando de assunto (2). Andei escutando um monte de coisa que eu queria escutar e um monte de explicação que estavam me devendo. Só que o tempo de me darem explicações já passou... Por que isso agora?

quinta-feira, 12 de março de 2009

Eventos

Uma das características mais marcantes da nossa turma são as nossas reuniõezinhas, também conhecidos como os risca-faca. Tudo vira um grande evento: se tiver um jogo de futebol da terceira divisão todo mundo se reúne e faz a maior festa pra assistir na casa do Luís. Como temos mulheres muito prendadas no grupo, com certeza vai ter alguma comidinha especial e tudo vai estar decorado com as cores do time. Qualquer coisa, por mais insignificante que seja, a gente transforma num grande evento.

A gente tem quase que um dom para organização de festas, eventos viagens... Acabou que algumas datas comemorativas do nosso calendário viraram tradição absoluta para que a turma toda se encontre pra comemorar. No São João a gente sempre faz o Arraiá dos Baby’s com direito à comidas típicas e o casamento matuto. Em junho sempre tem a Parada Gay que a gente vai pra dar uma força pras nossas amigas. Tem o Pós-Natal, nosso evento de depois da meia noite onde cada um leva um pouco do que sobrou da sua ceia e fica até de manhã. E Réveillon com todo mundo na praia (lógico) e, de preferência, em viagem (de preferência na Cofeco, amo aquele lugar, tenho ótimas recordações todos os anos!).

Agora, sem dúvida, o que dá mais prazer em comemorar são os aniversários. Os nosso aniversários têm um significado maior! É querer comemorar uma data que é só nossa, ganhar presente e estar com as pessoas que são mais importantes. E os nossos aniversários são sempre mega-eventos! Tiveram alguns que foram homéricos: uma festa à fantasia da Elvira em 2003 (acho); um aniversário da Dayane que passamos 3 dias na Colônia da Telemar em 2005 (acho); os aniversários do Dan que são sempre muito glamourosos (pena que não houve festa esse ano); teve um do Luís há uns 2 anos que foi uma pu-ta-ria, fizeram uma boate na sala, tinha globo de luz, estrobo e toda aquela parafernália, tinha até um DJ (ta bom que era o amigo do Luís, e o cara já estava tão bêbado que não deixava uma música tocar toda...); o meu aniversário que rolou lá na galeria do Tota, no Dragão do Mar, em 2006 (acho).

Toda vez que chega março em sempre penso em um milhão de coisas para que seja uma hiper festa e, de uns anos pra cá, rola uma urucubaca e acaba acontecendo bem diferente do que eu planejei. Esse ano a bruxa já andou rondando... Rolou um estresse que me fez até pensar em desistir de comemorar esse ano. Felizmente foi um grandissíssimo mal entendido. Pode até ser que a minha festa não role do jeito que eu estou planejando, mas, pelo menos, desistir de comemorar eu não vou!

Estou a pouco mais de uma semana da data e as coisas ainda estão incertas. O meu ideal seria poder comemorar com a galera lá no Paracuru, mas ainda não tive a confirmação se a casa estará disponível. Portanto, pro pessoal que está ansioso esperando uma definição minha de onde vai ser: eu ainda não sei! Prometo que assim que souber, entro em contato com todos!

Aos meus queridos convidados, vão preparando a rasteirinha porque vai ter muito pé-de-serra. O tema é ‘Morena Tropicana’. Cardápio com comidas típicas e a Dayane já deu altas idéias de decoração com tochas e outras coisas que eu não vou ficar contando para não estragar a surpresa. Ahh! Quero agradecer demais a presença do querido Ricardo que vai vir lá do sul especialmente para comemorar a data conosco. Parafraseando a Dayane: você nasceu pra ser um Baby. Sinta-se completamente integrado à nossa turma, a Associação do Cachoeirenses do Sul em Fortaleza agradece a presença do nosso ilustríssimo membro-sócio-fundador.

Antes do dia 21 ainda estarei de volta por
aqui pra confirmação de onde será a festa. Até lá!

sábado, 7 de março de 2009

Violência

Um dos assuntos que mais repercutiu até agora, este ano, foi o caso da interrupção da gravidez de uma menina de 9 anos. Vejam bem: a manchete é a respeito do aborto, e não do que essa criança passou para chegar a esse ponto. Eu me sinto completamente ofendida como ser humano, como pessoa cívica e como mulher. A história de um drama virou joguete da Igreja Católica.

Em primeiro lugar, não me defino como católica, protestante, espírita ou qualquer forma de religião. Sou batizada no catolicismo, mas entrei em conflito com a religião faz tempo. Tenho fé, não religião. E, de acordo com o que eu acredito hoje, acho a postura da Igreja Católica de uma hipocrisia sem tamanho.

Não dá mais para aceitar, em pleno século XXI, que a homossexualidade seja tratada como doença. Um pastor-vereador do Rio de Janeiro chegou a apresentar um projeto para que os jovens que queiram “curar-se” da homossexualidade tenham “tratamento” garantido pelos órgãos públicos. A Sociedade Brasileira de Psicologia ficou estarrecida e desaprovou o ingresso dos seus profissionais nesse programa. Já está na hora de as pessoas se informarem e deixar de lado aquela visão pejorativa e anormal do homossexual: conheço vários, tantos homens, quanto mulheres, que são pessoas maravilhosas e inteligentes. E eu apoio a causa mesmo, são pessoas que merecem respeito.

Outra polêmica é quanto ao não-uso da camisinha e o sexo para fins reprodutivos. Não deveria nem perder meu tempo comentando isso, depois de tanto estudar Schopenhauer, de ler sobre Foucault e Freud posso dizer que fazer sexo é tão natural quanto beber água (só que é beeem melhor). O risco de contrair alguma doença já coloca a camisinha como utilidade pública.

O tema da Campanha da Fraternidade ano passado foi: Escolhe pois a vida. Tratava de toda essa polêmica do aborto e métodos contraceptivos. Lembro que no início do ano passado comentei com a Dayane sobre a campanha porque precisaria falar dela e eu não era engajada com a Igreja; ela me contou que era a respeito de tudo que eu era contrária. Bem, na verdade eu também sou contrária à banalização da vida. Porém sou categoricamente pró integridade física e emocional da mulher. E essa integridade é garantida por lei em: risco de morte da mãe, a não-sobrevida do feto e vítimas de estupro estão juridicamente no direito de intervir na gravidez. Dentro destas três situações eu não afirmo que a mulher tenha que abortar, mas afirmo que ela tenha direito a prosseguir ou não com a gravidez. É uma decisão que cabe a cada caso específico, mas que uma vez tomada será assistida e garantida a sua integridade.

Voltando ao caso, tratava-se de uma criança de 9 anos. Ela estava sendo violentada desde os 6 pelo padrasto, e o agressor também admitiu a violência contra a sua irmã mais velha de 14 anos. Só de olhar para qualquer criança com essa idade a gente percebe que não há a menor estrutura para se prosseguir nessa gravidez. Em se tratando de gêmeos, como no caso, potencializam-se os riscos sobre a mãe. A menina foi violentada, tinha 9 anos e 2 fetos e decidiu-se (a mãe, no caso) pela interrupção da gravidez. A menina seria encaminhada a um serviço de atenção às mulheres violentadas e o padrasto-agressor foi preso.

Não bastasse passar por todo esse drama, surge polêmica ainda maior vinda por parte da Igreja Católica. O arcebispo de Olinda, dom José Cardoso Sobrinho diante do crime hediondo (aqui estamos falando do aborto) resolveu por excomungar a menina, toda a equipe médica e todos os envolvidos no procedimento. Além de ofendida pelo que aconteceu, eu me sinto idiotizada (se é que existe essa palavra) pela Igreja Católica. Um arcebispo não sei de onde, e agora toda a cúpula Católica, se prestam a argumentar o inargumentável. A mesma Igreja Católica que gastou fortunas com indenizações a crianças também violentadas.

Acho interessante que nem eu, nem ninguém de nós que escolheu algum deles para nos representar. E isso faz com que toda essa hipocrisia da Igreja perdure, porque se o povo estivesse agindo diretamente, isso seria bem diferente. Dias atrás um bispo inglês (que servia na Argentina) deu uma declaração que na Segunda Guerra Mundial, não havia câmaras de gás e nem foram tantos os judeus que morreram. Isso foi um rebuliço tão grande que a sociedade (por conseqüência fez com que a Igreja) o obrigar a retratar-se. Faço minhas as palavras da Dayane: “o problema não é dos fiéis, mas sim da cúpula da Igreja”.

Quanto ao padrasto, o agressor: ele rezou uns 5 pais-nosso, umas 5 ave-marias e está perdoado...

Amém

quarta-feira, 4 de março de 2009

Quem sou?

No meio de tanta gente que eu conheço, é inevitável que as pessoas tenham impressões diferentes sobre mim. Meus colegas de trabalho; minha família de dentro de casa; minha família de fora de casa; pessoal da faculdade (saudade deles); pessoal do bairro; as pessoas dos mais variados lugares; e a minha turma. Todas essas pessoas têm uma visão minha diferente e todas essas visões são o que eu sou.
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Lembro que passava horas conversando com um amigo no bar da faculdade sobre isso. Ele falava que durante muito tempo ele vivia culpado por achar que ele deveria ser apenas uma única pessoa tanto em casa quanto no trabalho, ou na relação com a namorada, etc. E continuou dizendo que no dia que ele se libertou desse paradigma e viu que era totalmente natural você se moldar ao ambiente em que se está vivendo e ele passou a conviver melhor com ele mesmo. Esse é um tipo de culpa que eu acho que a maioria de nós vive. Na adolescência a gente quer passar uma imagem pra que as pessoas te aceitem e acabam anulando outras coisas que você também é, mas que para aquele grupo não é válido. O problema é que se leva a crise da adolescência para a vida adulta e os adultos são bem mais cruéis com o que é, ou quem é fora dos padrões.
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Também sou chata, grossa, mal humorada, depressiva, ranzinza. E, normalmente, à primeira vista é assim que as pessoas me pintam. E elas não estão equivocadas: eu realmente sou assim. Meus defeitos também fazem parte do que eu sou. A maioria das pessoas nega seus defeitos durante toda a vida. Com aquela preocupação de demonstrar o quanto se é legal e acabam por frustrarem-se. E, é por essas e outras, que acabei me fechando dentro do meu círculo de amigos. Só eles conseguem entender que eu odeio o Augusto Cury (risos); todas essas mensagenzinhas motivacionais, auto-ajuda e afins não estão com nada! O que tem de errado em alguém estar triste?
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Não quero assumir aqui uma posição de pessimista (no sentido pejorativo dessa palavra). Claro que eu adoro que as pessoas façam o que traga prazer, até porque o meu estilo de vida é de estar com as pessoas que me são agradáveis, rir, conversar, brincar. Porém, o que eu ressalto é que a vida real não é só isso: tem injustiça, tem pressão, tem preconceitos, tem maldade. As pessoas com mais sensibilidade sentem isso e se revoltam e ficam mal, isso é natural. Outras já se acostumaram com isso e contribuem para que assim seja sempre e vão em busca de um falso prazer: saem por aí pra pegar a primeira mulher que estiver disponível, trata ela com se fosse um lixo, bebe e vai embora e segue a vida normalmente.
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Fico pensando se as pessoas agem assim porque não querem admitir o que ela é realmente; ou se é porque ela acha que aquilo é mesmo a melhor coisa do mundo. Ou, como diria a Dayane, posso ficar com a opção que tem as duas coisas. Ou ainda tudo o que eu escrevi não faz o menor sentido e, como diria o Alexandre, eu to ficando louca mesmo!!!
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Tem coisas que reconhecemos em nós mesmos somente dentro da nossa introspecção. É quando nós analisamos as nossas atitudes e tiramos as nossas conclusões sobre elas. Mas também considero muito importante a visão que o outro nos dá. Acho muito interessante quando a Dayane ou Elvira falam a visão que elas têm de mim, por exemplo. São coisas de uma profundidade que é até engraçado porque a gente pensa parecido sobre algumas coisas e elas são pessoas que me conhecem como ninguém. Além do que elas me trazem essa perspectiva de fora de mim mesma.
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Mas tudo é de uma subjetividade tão grande que tentar responder ‘Quem eu sou?’ soa tão complicado quanto encontrar a Verdade. Até porque a pessoa que eu “acho” que sou hoje pode mudar completamente daqui a um mês, um ano, uma década... E vai saber se encontrar essa resposta tem alguma relevância. Talvez eu nem fizesse nada diferente